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Dono da 141 foi citado na CPI dos Correios
DA REPORTAGEM LOCAL
Em agosto de 2005, a CPI
dos Correios, que investigou
o escândalo do mensalão,
questionou o publicitário petista Ivan Guimarães sobre
suas relações com o colega
Mauro Motoryn, hoje o principal nome da agência 141
Brasil Comunicação.
Guimarães, que fez parte
do comitê financeiro da campanha de Lula em 2002 e
que, posteriormente, dirigiu
o Banco Popular do Brasil,
foi indagado sobre a ligação
de Motoryn com Henrique
Pizzolato, ex-presidente da
comissão de licitação do
Banco do Brasil.
A suspeita de alguns membros da comissão era que
Motoryn fosse um elo do ex-tesoureiro do PT Delúbio
Soares, pivô do mensalão, na
agência Ogilvy, que atendia o
Banco do Brasil.
Segundo a comissão, a
DNA, uma das agências do
publicitário Marcos Valério,
atuava como intermediária
de pagamentos da Visanet
-parceira do Banco do Brasil- para a Ogilvy. Motoryn
era o principal dirigente dessa agência em Brasília.
O sub-relator José Eduardo Cardozo (PT-SP) chegou
a preparar um requerimento
pedindo a convocação de
Motoryn pela CPI, mas ele
não foi adiante na comissão.
Com isso, o publicitário não
foi investigado e muito menos citado no relatório final.
Procurado ontem pela Folha, Motoryn negou, por
meio de sua assessoria, qualquer tipo de envolvimento
com o escândalo e informou
que preferia não comentar a
licitação da Secom e o fato de
ter sido citado na CPI.
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