São Paulo, quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

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Dono da 141 foi citado na CPI dos Correios

DA REPORTAGEM LOCAL

Em agosto de 2005, a CPI dos Correios, que investigou o escândalo do mensalão, questionou o publicitário petista Ivan Guimarães sobre suas relações com o colega Mauro Motoryn, hoje o principal nome da agência 141 Brasil Comunicação.
Guimarães, que fez parte do comitê financeiro da campanha de Lula em 2002 e que, posteriormente, dirigiu o Banco Popular do Brasil, foi indagado sobre a ligação de Motoryn com Henrique Pizzolato, ex-presidente da comissão de licitação do Banco do Brasil.
A suspeita de alguns membros da comissão era que Motoryn fosse um elo do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, pivô do mensalão, na agência Ogilvy, que atendia o Banco do Brasil.
Segundo a comissão, a DNA, uma das agências do publicitário Marcos Valério, atuava como intermediária de pagamentos da Visanet -parceira do Banco do Brasil- para a Ogilvy. Motoryn era o principal dirigente dessa agência em Brasília.
O sub-relator José Eduardo Cardozo (PT-SP) chegou a preparar um requerimento pedindo a convocação de Motoryn pela CPI, mas ele não foi adiante na comissão. Com isso, o publicitário não foi investigado e muito menos citado no relatório final.
Procurado ontem pela Folha, Motoryn negou, por meio de sua assessoria, qualquer tipo de envolvimento com o escândalo e informou que preferia não comentar a licitação da Secom e o fato de ter sido citado na CPI.


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