São Paulo, sexta-feira, 30 de janeiro de 2009 |
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Painel RANIER BRAGON (interino) - painel@uol.com.br Meia volta
Sob ordem direta de um irritado presidente Lula, o
governo cedeu às pressões de alguns ministros e vai
recompor nos próximos dias o corte no Orçamento
que o Congresso patrocinou para alocar as suas próprias emendas. Educação e Ciência e Tecnologia serão os principais beneficiados. Só piora. Aos problemas orçamentários do governo, agora se junta a deflação, o que deve elevar a necessidade de novos cortes. "Para o consumidor é ótimo, mas para quem vive do recebimento de impostos, é horrível", diz Gilmar Machado (PT-MG), líder do governo na Comissão de Orçamento do Congresso. Troco. Atingido por um corte provisório gigantesco, o ministro Orlando Silva (Esporte) teve ontem um presente de consolação. Recebeu de volta da Confederação Brasileira de Futebol de Salão R$ 3,4 milhões não utilizados da verba de R$ 25 milhões repassada para o mundial da categoria, em 2008. Vizinhos. Paraguai e Uruguai manifestaram ao Congresso brasileiro preocupação com a possibilidade de veto ao ingresso da Venezuela no Mercosul, ideia defendida pela oposição e por José Sarney (PMDB-AP), favorito a se tornar o próximo presidente do Senado. O argumento é que a proporcionalidade no Parlamento do Mercosul ficaria comprometida pelo "tamanho" do Brasil. Pressa. A comissão que emitirá parecer sobre o ingresso da Venezuela no bloco se reunirá no próximo dia 9. Segundo o seu presidente, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), há acordo no Congresso para que o caso seja analisado com urgência no plenário. Inflação. Com a volta, ainda que só para o dia da eleição, de Maria do Carmo (SE) ao Senado, o DEM ampliou sua bancada para 14 integrantes, o que serviu de argumento para pedir a Sarney uma cadeira a mais na Mesa. Além da primeira secretaria e da Comissão de Constituição e Justiça, o partido quer Adelmir Santana (DF) na terceira secretaria. Contágio. Ganhou força ontem nos bastidores a avaliação de que uma derrota acachapante de Tião Viana (PT-AC) para Sarney provocará reflexos na Câmara -cuja eleição ocorre horas depois-, especialmente no PT. Turvo. Favorito à primeira secretaria da Câmara, Rafael Guerra (PSDB-MG) é contra a divulgação das notas fiscais de uso da verba mensal de R$ 15 mil que os deputados têm para manutenção de escritórios estaduais. "Isso envolve terceiros, que daqui a pouco vão se recusar a vender para deputados", diz ele, que, se eleito, comandará o uso da verba. Salto alto. O comando da campanha de Michel Temer (PMDB-SP) fez um bolão sobre o número de votos que o deputado terá, a R$ 500 por cabeça. Até ontem, havia 20 participantes, todos cravando vitória no primeiro turno. Visitas à Folha. Cássio Cunha Lima (PSDB), governador da Paraíba, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Solon Benevides, secretário de Comunicação Institucional, e de Emerson Figueiredo e Roger Ferreira, diretores da Fator F Inteligência em Comunicação. Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Polícia Federal, visitou ontem a Folha. Estava com José Ricardo Botelho, chefe-de-gabinete, e Flávia Diniz, assessora de imprensa. com FÁBIO ZANINI e SILVIO NAVARRO
Tiroteio Do sindicalista JOÃO CARLOS GONÇALVES, o "Juruna", secretário-geral da Força Sindical, sobre notícias de que sindicatos filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) fecharam acordo de redução de jornadas e salários, apesar de manifestações contrárias da direção da central. Contraponto Conversation
Os 17 governadores do Norte, Nordeste e do Mato Grosso que se encontraram anteontem com o presidente Lula
debateram um extenso leque de assuntos durante a reunião, da perda de arrecadação dos Estados à mortalidade
infantil. Apesar da pauta carregada, sobrou tempo para
descontração. Em um desses momentos, Lula relatou aos
governadores a conversa que tivera com Barack Obama e
aproveitou para brincar com o famoso sotaque carregado
de seu ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira
Unger, que viveu nos EUA a maior parte da infância: |
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