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Apuração deve resultar apenas em advertência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Uma semana depois de a
Casa Civil chamar de "prática criminosa" o vazamento de dados do Planalto, as investigações -restritas a uma comissão de
sindicância- indicam que
o resultado pode se limitar
a uma advertência.
Até a denominação de
crime, impressa em nota
da Casa Civil, no dia 22,
pode ser abandonada, segundo expectativa mais
recente no governo, apurou a Folha. No roteiro
palaciano, nada se resolve
antes do fim de abril.
A comissão de sindicância foi criada na terça passada por Dilma Rousseff,
com o objetivo de apurar o
vazamento de dados. Integrada por três servidores
-da Controladoria Geral
da União, da Advocacia
Geral da União e da própria Casa Civil-, a comissão se reporta a Erenice
Guerra, que determinou a
organização de dados com
despesas de FHC.
As punições previstas
em lei podem ir de uma
simples advertência à perda do cargo de confiança
ou mesmo demissão. A comissão de sindicância não
tem poder de punir. Pode,
quando muito, recomendar a abertura de processo
administrativo disciplinar. E, no máximo, encaminhar pedido de investigação ao Ministério Público, na hipótese de identificar a prática de crime.
A participação de um
grande número de funcionários na tarefa de organização e digitação dos dados é apontada, no Planalto, como o obstáculo à
identificação dos responsáveis pelo vazamento dos
dados.
(MS)
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