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Pré-candidatos evitam criticar alta dos juros
DA FOLHA RIBEIRÃO
DA AGÊNCIA FOLHA
Os três principais pré-candidatos à Presidência da República evitaram criticar ontem a
decisão do Banco Central de
elevar a taxa básica de juros em
0,75 ponto percentual, para
9,5%. Dilma Rousseff (PT) e
Marina Silva (PV) elogiaram a
atitude do BC, enquanto José
Serra (PSDB) afirmou que a alta é um argumento do Copom
para combater a inflação, embora seja "dolorosa".
Em Ribeirão Preto, interior
de São Paulo, Serra disse que a
subida dos juros "é um problema para a agricultura, que tem
dificuldade para exportações,
para a concorrência externa".
Dilma, que visitou o mesmo
evento que o tucano, uma feira
agrícola, afirmou que a decisão
não vai afetar o nível de crescimento do país.
"Eu não considero que esse
aumento afetará o nível de
crescimento que a gente está
acreditando que o Brasil vá ter,
de 5,5%", disse.
A petista aproveitou sua fala
para criticar os antecessores do
atual governo. "O Brasil está
maduro e ninguém vai ganhar
eleição como fizeram lá atrás,
quando se sabia que as coisas
estavam ruins e ninguém tomou providência." Logo depois
da disputa em que Fernando
Henrique Cardoso foi reeleito
presidente, em 1998, o país teve
de recorrer ao FMI (Fundo
Monetário Internacional).
Em Curitiba, Marina, disse
que concordou com a elevação
dos juros. "A decisão foi correta
em razão de que se está fazendo
um esforço muito grande para
o controle da inflação."
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