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Peemedebista nega envolvimento em fraude
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
A assessoria de Leomar
Quintanilha (PMDB-TO), presidente do Conselho de Ética
do Senado, divulgou nota na
qual o senador nega participação em atos de improbidade e
desvio de recursos públicos.
Na nota, Quintanilha diz que
jamais foi notificado, intimado
ou citado para responder aos
inquéritos abertos no STF (Supremo Tribunal Federal) para
investigar a acusação do Ministério Público Federal contra
ele: "Nego participação em atos
de improbidade, desvio de recursos públicos ou em quaisquer ilícitos que me desabonem. Não devo nada, por isso
não tenho nenhum constrangimento em presidir o Conselho
de Ética do Senado", diz ele.
"Reafirmo a necessidade de o
Conselho de Ética agir dentro
dos exatos limites da legalidade, pois, como determina o artigo 412, inciso 4 do Regimento
Interno do Senado, se não estiverem dentro desses limites,
suas decisões poderão ser invalidadas. Por isso pedi pronunciamento da Consultoria Legislativa e da Advocacia da Casa
sobre os limites técnicos do
Conselho." Ainda na nota,
Quintanilha diz que vai conceder entrevista coletiva na segunda, no Senado, "para os esclarecimentos necessários".
A reportagem ligou ontem
para a casa de Cleomar Quintanilha, irmão do senador, deixando recado, mas ele não telefonou de volta. A Folha ligou
depois mais três vezes, porém
ninguém atendia ao telefone
até as 20h. Na casa de Cleomar,
no primeiro telefonema, não
informaram o número do telefone da construtora Rochedo.
A reportagem não localizou a
construtora na lista, nem pelo
nome nem pelo endereço.
A reportagem não conseguiu
contatar Rodnei Lasmar, advogado que defendeu a Rochedo.
Também não foi localizado
Cláudio Pádua, dono, segundo
o MPF, da SOS Construtora.
(HUDSON CORRÊA)
Colaborou FELIPE BÄCHTOLD, da Agência Folha
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