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São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2003

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Aécio diz que aguarda "reunião definitiva"

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Os governadores estão aguardando o chamado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a "reunião definitiva" sobre a reforma tributária para evitar um "embate" no Congresso. Assim o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), manifestou sua expectativa sobre do tema.
"Continuo achando que o caminho é o da participação dos Estados no esforço tributário", disse, assinalando que os governadores defendem a manutenção de três propostas -participação na Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e na nova CPMF (Contribuição Provisória de Movimentação Financeira) e criação de um fundo que compense os Estados por perdas na arrecadação com as exportações.
"O que eu posso dizer é que essa reunião não deverá ser mais uma reunião. Deverá, sim, ser uma reunião decisiva", disse Aécio Neves, alertando mais uma vez que é melhor para o país o "grande entendimento" do que União e Estados caminharem em "campos distintos" do Congresso Nacional.
Apesar do tom empregado, Aécio disse estar "seguro" de que o governo "não assumirá compromisso com uma proposta que não conte com o apoio dos governadores", pois essa proposta "certamente correria riscos".
Questionado sobre um eventual embate, disse: "Espero que não, isso não seria bom para o país. Até agora agimos com muita sintonia, e o presidente sabe que essa aliança com os governadores é fundamental para todo o governo".
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), disse em relação à tributária que o repasse de 25% da Cide e a criação de um fundo para compensar as isenções aos exportadores "tiveram avanços".
Em compensação, o governo federal está, segundo ele, sendo mais intransigente na repartição da CPMF. "A CPMF será mais difícil, mais peleada, mais brigada."
Rigotto voltou a defender ontem uma rediscussão a respeito do subteto de 75% dos vencimentos de um ministro do STF para os juízes estaduais.


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