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Aécio diz que aguarda "reunião definitiva"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Os governadores estão aguardando o chamado do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva para a
"reunião definitiva" sobre a reforma tributária para evitar um "embate" no Congresso. Assim o governador de Minas, Aécio Neves
(PSDB), manifestou sua expectativa sobre do tema.
"Continuo achando que o caminho é o da participação dos Estados no esforço tributário", disse,
assinalando que os governadores
defendem a manutenção de três
propostas -participação na Cide
(Contribuição de Intervenção no
Domínio Econômico) e na nova
CPMF (Contribuição Provisória
de Movimentação Financeira) e
criação de um fundo que compense os Estados por perdas na
arrecadação com as exportações.
"O que eu posso dizer é que essa
reunião não deverá ser mais uma
reunião. Deverá, sim, ser uma
reunião decisiva", disse Aécio Neves, alertando mais uma vez que é
melhor para o país o "grande entendimento" do que União e Estados caminharem em "campos
distintos" do Congresso Nacional.
Apesar do tom empregado, Aécio disse estar "seguro" de que o
governo "não assumirá compromisso com uma proposta que não
conte com o apoio dos governadores", pois essa proposta "certamente correria riscos".
Questionado sobre um eventual
embate, disse: "Espero que não,
isso não seria bom para o país. Até
agora agimos com muita sintonia,
e o presidente sabe que essa aliança com os governadores é fundamental para todo o governo".
O governador do Rio Grande do
Sul, Germano Rigotto (PMDB),
disse em relação à tributária que o
repasse de 25% da Cide e a criação
de um fundo para compensar as
isenções aos exportadores "tiveram avanços".
Em compensação, o governo federal está, segundo ele, sendo
mais intransigente na repartição
da CPMF. "A CPMF será mais difícil, mais peleada, mais brigada."
Rigotto voltou a defender ontem uma rediscussão a respeito
do subteto de 75% dos vencimentos de um ministro do STF para os
juízes estaduais.
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