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Guimarães avalia ser
improvável relatório
pronto amanhã
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com o impasse nas negociações da reforma tributária, ficou praticamente impossível cumprir a meta do governo de aprovar o projeto na comissão especial da Câmara ainda neste mês, período da convocação extraordinária do Congresso.
Mais: ganham força as previsões de que será necessário estender o prazo da comissão, de 40 sessões, que pode acabar na próxima semana. O próprio relator, Virgílio Guimarães (PT-MG), avalia que é "improvável" haver um texto pronto para a votação amanhã, quando termina a convocação extraordinária. No dia, a comissão se reunirá com o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda).
Guimarães diz que "nunca quis trabalhar com prazos determinados", mas admite que era seu desejo concluir o trabalho ainda neste mês.
O problema dos prazos, porém, é maior que esse: parece ainda muito distante um consenso capaz de satisfazer governo, governadores e membros da comissão. Se houver quórum na Câmara nos próximos dias úteis, o prazo para o funcionamento da comissão será encerrado em 8 de agosto.
"Não podemos ficar presos a 40, 80 ou 120 sessões. Essa é a reforma mais importante para o crescimento do país", afirmou Delfim Netto (PP-SP).
(GUSTAVO PATÚ)
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