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"Vou jogar pesado na saúde", afirma Requião
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Afirmando que vai "jogar pesado" na saúde e em medidas de
combate à pobreza, o candidato
do PMDB, Roberto Requião, 61,
tem um discurso parecido com o
do adversário Alvaro Dias (PDT).
Difere apenas em tom e contundência quando ataca a administração Jaime Lerner (PFL).
(MT)
Agência Folha - Qual a proposta
que marca sua intenção de voltar
ao governo?
Roberto Requião - O combate à
pobreza, porque há uma geração
de pobreza brutal no Paraná. Vou
jogar pesado na saúde do povo e
recuperar a estrutura destruída da
educação no Estado.
Agência Folha - Lerner disse que
os adversários de seu candidato,
Beto Richa, cheiram a mofo. Seu
governo será igual ao do passado?
Requião - O Jaime Lerner já era.
Não tem nenhuma importância o
que ele diz ou pensa.
Agência Folha - Como convencer
o eleitor de que o sr. é a oposição,
não Alvaro Dias?
Requião - O Alvaro não é oposição. Está defendendo a privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia) com a manutenção das empresas fatiadas. Isso
é projeto do Lerner.
Agência Folha - Seu governo é
acusado pela Comissão Internacional de Direitos Humanos da morte
de um líder sem-terra chamado
Teixeirinha. Qual será sua relação
com o MST, se eleito?
Requião - Não sou assassino de
sem-terra e não admito invasão
de terra produtiva. O que fui e serei: duro com os abusos do MST e
solidário com os sem-terra.
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