São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 2002

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"Vou jogar pesado na saúde", afirma Requião

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Afirmando que vai "jogar pesado" na saúde e em medidas de combate à pobreza, o candidato do PMDB, Roberto Requião, 61, tem um discurso parecido com o do adversário Alvaro Dias (PDT). Difere apenas em tom e contundência quando ataca a administração Jaime Lerner (PFL). (MT)
 

Agência Folha - Qual a proposta que marca sua intenção de voltar ao governo?
Roberto Requião -
O combate à pobreza, porque há uma geração de pobreza brutal no Paraná. Vou jogar pesado na saúde do povo e recuperar a estrutura destruída da educação no Estado.

Agência Folha - Lerner disse que os adversários de seu candidato, Beto Richa, cheiram a mofo. Seu governo será igual ao do passado?
Requião -
O Jaime Lerner já era. Não tem nenhuma importância o que ele diz ou pensa.

Agência Folha - Como convencer o eleitor de que o sr. é a oposição, não Alvaro Dias?
Requião -
O Alvaro não é oposição. Está defendendo a privatização da Copel (Companhia Paranaense de Energia) com a manutenção das empresas fatiadas. Isso é projeto do Lerner.

Agência Folha - Seu governo é acusado pela Comissão Internacional de Direitos Humanos da morte de um líder sem-terra chamado Teixeirinha. Qual será sua relação com o MST, se eleito?
Requião -
Não sou assassino de sem-terra e não admito invasão de terra produtiva. O que fui e serei: duro com os abusos do MST e solidário com os sem-terra.



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