São Paulo, sábado, 30 de setembro de 2006

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Fotos do dinheiro do dossiê acirram reta final da eleição

  PT tenta barrar divulgação de imagens, mas perde no TSE

  PF fará sindicância para saber quem vazou fotografias


O vazamento de um CD com fotografias do dinheiro apreendido pela PF com petistas -R$ 1,7 milhão no total, que deveria servir para pagar um dossiê contra tucanos- acirrou os ânimos da disputa presidencial na antevéspera do primeiro turno. O PT tentou impedir na Justiça Eleitoral a divulgação das imagens. Foi derrotado no TSE. O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse haver uma articulação entre tucanos e membros da Polícia Federal na divulgação das imagens para impedir a vitória de Lula no primeiro turno. O coordenador da campanha de Alckmin, senador Sérgio Guerra, procurou desqualificar o ministro: "Ele quis confundir o eleitor na véspera da eleição".
As imagens foram distribuídas a jornalistas por uma autoridade da PF que preferiu não se identificar. No mesmo momento, Hamilton Lacerda, ex-assessor de Aloizio Mercadante, prestava depoimento na sede da PF em São Paulo. Ele negou ter sido o encarregado de levar o dinheiro aos petistas no hotel. Freud Godoy, ex-assessor especial de Lula, também foi ouvido ontem na PF. Negou envolvimento no caso. Em campanha ontem em Minas Gerais, Alckmin cobrou explicações sobre a origem do dinheiro, o que até agora a PF não revelou. A corporação diz desconhecer de onde partiu o valor e abriu sindicância interna para apurar o vazamento das fotos. Lula preferiu não comentar.


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