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Fotos do dinheiro do dossiê acirram reta final da eleição
PT tenta barrar divulgação
de imagens, mas perde no TSE
PF fará sindicância para saber quem vazou fotografias
O vazamento de um CD com fotografias do dinheiro apreendido pela PF com petistas -R$ 1,7 milhão no
total, que deveria servir para pagar um dossiê contra
tucanos- acirrou os ânimos da disputa presidencial
na antevéspera do primeiro turno. O PT tentou impedir na Justiça Eleitoral a divulgação das imagens. Foi
derrotado no TSE. O ministro Tarso Genro (Relações
Institucionais) disse haver uma articulação entre tucanos e membros da Polícia Federal na divulgação das
imagens para impedir a vitória de Lula no primeiro
turno. O coordenador da campanha de Alckmin, senador Sérgio Guerra, procurou desqualificar o ministro:
"Ele quis confundir o eleitor na véspera da eleição".
As imagens foram distribuídas a jornalistas por uma
autoridade da PF que preferiu não se identificar. No
mesmo momento, Hamilton Lacerda, ex-assessor de
Aloizio Mercadante, prestava depoimento na sede da
PF em São Paulo. Ele negou ter sido o encarregado de
levar o dinheiro aos petistas no hotel. Freud Godoy,
ex-assessor especial de Lula, também foi ouvido ontem na PF. Negou envolvimento no caso. Em campanha ontem em Minas Gerais, Alckmin cobrou explicações sobre a origem do dinheiro, o que até agora a PF
não revelou. A corporação diz desconhecer de onde
partiu o valor e abriu sindicância interna para apurar
o vazamento das fotos. Lula preferiu não comentar.
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