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Ciro diz que ligar nome dele ao caso
é "forçar a barra"
DA AGÊNCIA FOLHA
O deputado Ciro Gomes
(PSB-CE) afirmou ontem
que vincular o nome dele a
irregularidades supostamente cometidas por Victor
Samuel Ponte é "forçar notoriamente a barra". Em nota
encaminhada à revista "Época" e direcionada a outros órgãos de imprensa, ele se disse
"indignado" com a reportagem. "Não tenho nenhum
amigo problema. Amigo problema, sob o ponto de vista
ético, para mim, é ex-amigo."
Ciro declarou que a participação do Ministério da Integração Nacional, que comandou até 2006, na renegociação das dívidas da empresa "limitou-se a encaminhar a consulta do BNB à Advocacia Geral da União (AGU), para que esta desse
seu parecer".
Também afirmou que o
BNB é subordinado ao Ministério da Fazenda -e não
ao da Integração Nacional.
O deputado disse que deixou de ser ministro antes de
a Advocacia Geral da União
se posicionar contra a renegociação das dívidas.
Ciro confirma ter conversado com o ministro Guido
Mantega sobre o caso e afirma que defendeu abertura de
inquérito que apure toda a
suspeita e que o investigado,
Victor Ponte, aguarde fora
do cargo as conclusões.
"Se houve, da parte de
quem quer que seja, algum
erro ou irregularidade, esse
alguém deve ser punido na
forma da lei", disse na nota.
O deputado afirma que
tentou ser "transparente"
quando escreveu uma carta
apresentando Ponte a possíveis doadores de campanha
em 2006. Diz também que o
documento esclarecia que só
seriam aceitam contribuições que estivessem dentro
das normas legais. "Não se
fazem ilícitos eleitorais através de cartas nominais escritas, assinadas e públicas."
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