São Paulo, domingo, 30 de setembro de 2007

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Ciro diz que ligar nome dele ao caso é "forçar a barra"

DA AGÊNCIA FOLHA

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou ontem que vincular o nome dele a irregularidades supostamente cometidas por Victor Samuel Ponte é "forçar notoriamente a barra". Em nota encaminhada à revista "Época" e direcionada a outros órgãos de imprensa, ele se disse "indignado" com a reportagem. "Não tenho nenhum amigo problema. Amigo problema, sob o ponto de vista ético, para mim, é ex-amigo."
Ciro declarou que a participação do Ministério da Integração Nacional, que comandou até 2006, na renegociação das dívidas da empresa "limitou-se a encaminhar a consulta do BNB à Advocacia Geral da União (AGU), para que esta desse seu parecer".
Também afirmou que o BNB é subordinado ao Ministério da Fazenda -e não ao da Integração Nacional.
O deputado disse que deixou de ser ministro antes de a Advocacia Geral da União se posicionar contra a renegociação das dívidas.
Ciro confirma ter conversado com o ministro Guido Mantega sobre o caso e afirma que defendeu abertura de inquérito que apure toda a suspeita e que o investigado, Victor Ponte, aguarde fora do cargo as conclusões.
"Se houve, da parte de quem quer que seja, algum erro ou irregularidade, esse alguém deve ser punido na forma da lei", disse na nota.
O deputado afirma que tentou ser "transparente" quando escreveu uma carta apresentando Ponte a possíveis doadores de campanha em 2006. Diz também que o documento esclarecia que só seriam aceitam contribuições que estivessem dentro das normas legais. "Não se fazem ilícitos eleitorais através de cartas nominais escritas, assinadas e públicas."


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