|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PT e PSDB trocam farpas e ironias durante sessão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A votação do texto-base da
reforma tributária, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado ontem, foi palco
de um embate em que PT e
PSDB protagonizaram a inversão de seus discursos históricos, culminando com uma piada do líder tucano, Arthur Virgílio (AM): "O senador [Aloizio Mercadante (PT-SP), líder
do governo no Senado] parece
estar na TPR, uma tensão pré-reformas".
Em sua proposta de reforma
alternativa à do relator Romero
Jucá (PMDB-RR) -que integra a base de apoio ao governo-, Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que há, historicamente, um aumento da carga
tributária no país. O crescimento estaria sendo sustentada pela gestão petista.
O líder do governo refutou,
afirmando que o governo não
aumentou impostos. Tasso retrucou, declarando-se "profundamente decepcionado"
com Mercadante, porque o petista teria transformado o debate sobre a reforma tributária
"em uma coisa pequenininha".
Mercadante, desqualificando
o que chamou de "agressões" e
"intimidações", disse que,
"com a tese do "não me agrada,
eu não voto'", o processo não
avançaria.
De intervenção em intervenção, quase às 13h, o senador
Efraim Morais Morais (PFL-PB) pediu a suspensão da sessão, por "motivos familiares".
Entenda-se: almoço.
Mercadante tentou condicionar o intervalo ao compromisso de votar o relatório de Jucá
até as 15h30, hora em que os senadores debateriam em plenário a reforma tributária. Foi criticado e seguiu para o almoço.
A votação simbólica na CCJ
acabou ocorrendo às 15h33.
Texto Anterior: Reforma aos pedaços: Comissão do Senado aprova texto da reforma tributária Próximo Texto: Sem acordo, previdenciária é adiada Índice
|