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AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Secretaria da Fazenda mineira afirma depender totalmente da liberação dos créditos federais para pagar o 13º aos servidores. Não existe um plano B e, caso a verba das estradas ou da Minascaixa não saia, não sairá também o pagamento.
A secretaria afirmou que não irá fazer a antecipação do ICMS, como pretende fazer o governo gaúcho, para contornar a questão. "Isso feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal", disse o secretário José Augusto Trópia Reis, por meio da sua assessoria.
A situação não é nova para o governador Itamar Franco. No ano passado, apenas uma parcela do 13º foi depositada, no final de dezembro. O restante foi pago no dia 20 de janeiro de 2002.
Existe apenas o incômodo de deixar para a gestão seguinte a dívida, de R$ 550 milhões. O fato foi vivido por Itamar, quando assumiu o governo, em 1999. Na ocasião, criticou duramente o antecessor, Eduardo Azeredo (PSDB), por ele não pago o salário em sua gestão.
No Estado não existe uma data fixa para o pagamento da gratificação natalina. Isso significa que a incumbência poderá, mais uma vez, ficar para o governador eleito. O panorama não é nada bom para Aécio Neves, que vai ter de administrar um rombo de R$ 2,3 bilhões projetados para 2003.


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