São Paulo, terça-feira, 30 de novembro de 2004

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PÓS-ELEIÇÕES

Alckmin deve fazer mudança no secretariado

DA REPORTAGEM LOCAL

O resultado das urnas produzirá uma inevitável reforma na equipe do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Duas saídas deverão ser conseqüência direta das eleições: o secretário de Habitação, Mauro Bragato, e o presidente do Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal, Silvio França Torres.
Bragato ocupa a Secretaria de Habitação desde que o titular, Barjas Negri, deixou o cargo para concorrer em Piracicaba. Segundo suplente do PSDB, ele entregará a pasta em janeiro para assumir uma cadeira na Assembléia, já que, a exemplo de Barjas, dois tucanos foram eleitos prefeitos.
O líder do PPS, Arnaldo Jardim, deverá indicar o novo secretário. No Cepam, a saída de Torres desponta como produto da montagem da equipe do prefeito eleito, o tucano José Serra.
Torres é o terceiro suplente do PSDB na Câmara dos Deputados. O primeiro, Walter Barelli, terá direito à vaga do vice de Serra, Gilberto Kassab (PFL), eleito, em 2002, em aliança com o PSDB. Xico Graziano assumirá a cadeira de Neuton Lima (ex-PFL e hoje no PTB) se o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmar a eleição do deputado em Indaiatuba.
Torres seria, então, beneficiado com a escalação de Walter Feldman (PSDB) para o secretariado de José Serra. Outro deputado federal que pode ser convidado por Serra é Aloysio Nunes Ferreira.
Ontem, interlocutores do governador duvidavam de uma reforma de grande profundidade a partir de janeiro. Mas, pelo menos, uma substituição é dada como certa: a do secretário de Emprego e Relação de Trabalho, Francisco Prado.
Embora contabilizado na cota do PTB, Prado não teria nem sequer o aval do líder do partido na Assembléia, Campos Machado.
Há cerca de um ano, a secretária de Cultura, Cláudia Costin, é alvo de rumores de que deixará o governo. Hoje, os aliados de Alckmin não põem a mão no fogo por sua permanência. Outro que já não goza de tanto prestígio é o secretário de Planejamento, Andrea Calabi. Mas, ainda assim, há quem duvide de que Alckmin venha a substituí-los.


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