São Paulo, segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Por telefone, Lula e Palocci definem linha de defesa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Preocupados com a repercussão das denúncias publicadas no fim de semana pela revista "Veja", o presidente Luís Inácio Lula da Silva e o ministro Antonio Palocci (Fazenda) conversaram por telefone no sábado para discutir a estratégia adotada a partir de agora.
O blog de Josias de Souza (www.josiasdesouza.fo lha.blog.uol.com.br) afirma que Palocci comentou as acusações, no sábado, com outros ministros. Teria dito que jamais ouviu falar de recursos enviados por Cuba e classificou de "fantasiosa" a reportagem da "Veja".
A preocupação de Lula é que seu nome seja envolvido de forma mais direta na crise política. Até agora, as denúncias não o afetavam de forma tão direta. Se comprovado o envio de dinheiro de Cuba ao PT, o partido pode ter seu registro cancelado e Lula não poderia concorrer à reeleição no ano que vem.
O desconforto de Palocci vem do fato de as denúncias envolverem dois de seus ex-assessores na prefeitura de Ribeirão Preto. Vladimir Poleto e Ralf Barquete, morto no ano passado, teriam sido responsáveis pelo transporte do dinheiro supostamente vindo de Cuba. Outro antigo colaborador, Rogério Buratti, é uma das pessoas que, segundo a "Veja", confirmaram a existência do esquema em entrevista gravada.

Texto Anterior: Planalto esboça plano para "guerra" contra oposição
Próximo Texto: Escândalo do "mensalão"/PTxPSDB: Oposição quer que CPI apure remessa de Cuba
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.