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Por telefone, Lula e Palocci definem linha de defesa
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Preocupados com a repercussão das denúncias publicadas no fim de semana pela
revista "Veja", o presidente
Luís Inácio Lula da Silva e o
ministro Antonio Palocci
(Fazenda) conversaram por
telefone no sábado para discutir a estratégia adotada a
partir de agora.
O blog de Josias de Souza
(www.josiasdesouza.fo
lha.blog.uol.com.br) afirma
que Palocci comentou as
acusações, no sábado, com
outros ministros. Teria dito
que jamais ouviu falar de recursos enviados por Cuba e
classificou de "fantasiosa" a
reportagem da "Veja".
A preocupação de Lula é
que seu nome seja envolvido
de forma mais direta na crise
política. Até agora, as denúncias não o afetavam de
forma tão direta. Se comprovado o envio de dinheiro de
Cuba ao PT, o partido pode
ter seu registro cancelado e
Lula não poderia concorrer
à reeleição no ano que vem.
O desconforto de Palocci
vem do fato de as denúncias
envolverem dois de seus ex-assessores na prefeitura de
Ribeirão Preto. Vladimir Poleto e Ralf Barquete, morto
no ano passado, teriam sido
responsáveis pelo transporte
do dinheiro supostamente
vindo de Cuba. Outro antigo
colaborador, Rogério Buratti, é uma das pessoas que, segundo a "Veja", confirmaram a existência do esquema
em entrevista gravada.
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