DA FOLHA RIBEIRÃO

O ex-chefe-de-gabinete do Ministério da Fazenda e ex-superintendente da Coderp, Juscelino Dourado, não foi encontrado ontem para comentar as acusações. No mês passado, quando depôs no Ministério Público sobre suposto pagamento de propina para ex-funcionário, afirmou que não há irregularidade nas obras do Vale dos Rios e Fábrica de Equipamentos Sociais e que tudo será explicado à Promotoria e ao TCE (Tribunal de Contas do Estado).
A Folha não conseguiu falar com Augusto Pereira Filho, o ex-superintendente da Coderp à época dos fatos.
O empresário Vicente Muñoz Diaz não foi localizado nem nos telefones nem nos endereços disponíveis na Prefeitura ou na Justiça de Ribeirão.
O empresário Dorival Batista Gianetti disse não querer tocar no assunto do contrato que manteve com a Coderp. "Não quero ouvir falar daquele povo", disse o sócio da Gianetti Mão-de-Obra em Montagem Cobertura Metálica.
O empresário disse que, além de não ter recebido a parte do dinheiro a que tinha direito, respondeu na Justiça a processos trabalhistas. Gianetti disse não se recordar das medições das obras que ajudou a realizar, mas que não atendeu a qualquer pedido ilegal dos responsáveis da Coderp. Afirmou ainda que, na época, só prestava serviços para a prefeitura.

Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/conexão Ribeirão: Ministério Público tem novo indício de fraude em Ribeirão
Próximo Texto: Relatório aponta irregularidades em cinco obras
Índice