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PFL deve perder dianteira no Senado para PMDB
FERNANDA KRAKOVICS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Com a eleição de senadores
para governos de Estado no segundo turno, o PFL ficou com a
maior bancada no Senado para
a próxima legislatura, com 18
integrantes, superando o
PMDB em apenas um membro.
Esse quadro deve se alterar, no
entanto, com a esperada migração de senadores para o PMDB.
A praxe do Senado é que a
maior bancada indique o presidente da Casa. O PMDB deve
receber pelo menos três senadores de outros partidos, mantendo-se como a maior bancada. Ainda assim a oposição cogita lançar candidato para disputar com o atual presidente,
Renan Calheiros (PMDB-AL).
Os nomes, por enquanto, são
Marco Maciel (PFL-PE) e José
Agripino (PFL-RN).
A oposição no Senado saiu
fortalecida das eleições. Atualmente os partidos da base aliada possuem 44 dos 81 senadores e, de acordo com o resultado das urnas, terão 43. Na prática, no entanto, a oposição pode
ter a maioria devido às traições
da base de sustentação do governo.
Apesar de manter o discurso
duro contra o Palácio do Planalto e as cobranças em relação
aos escândalos de corrupção, a
oposição na Casa pretende continuar colaborando nas votações. As matérias mais importantes que estão na pauta para
serem votadas ainda neste ano
são a LDO (Lei de Diretrizes
Orçamentárias), o Orçamento
da União e a Lei da Pequena e
Micro Empresa. Na Câmara
dos Deputados há o Fundeb
(Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação
Básica).
"A oposição nunca deixou de
ser cooperativa", disse o líder
do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM). "Não farei boicote ao
governo porque seria boicotar
o país e uma revanche com o
eleitor", acrescentou ele.
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