São Paulo, segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

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Programa terá mais R$ 30 mi, diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria do secretário estadual de Gestão Pública, Sidney Beraldo, disse que os recursos para o Poupatempo em 2008 terão "um incremento de R$ 30 milhões", além dos R$ 2,9 milhões para as unidades de Santos e Osasco que foram transferidos em 2007 para as obras do Palácio dos Bandeirantes.
"No caso de Santos, a concorrência foi impugnada porque a empresa vencedora não cumpriu as exigências do edital. Como a empresa classificada em segundo lugar tinha um preço de cerca de R$ 7 milhões acima da vencedora, optou-se em abrir nova concorrência. No caso de Osasco, o local destinado à instalação, um shopping, foi alvo de disputas judiciais em decorrência de problemas com a legislação ambiental. Em função desses atrasos, houve um fluxo de caixa que possibilitou o remanejamento de recursos", afirmou a assessoria.
"Além disso, ocorreram renegociações de contratos com a Prodesp, que possibilitaram economia para o erário e saldo positivo no caixa da Casa Civil para essas obras", disse a assessoria.
O chefe-de-gabinete da Casa Civil, João Germano Bottcher Filho, disse que nem todos os recursos previstos para o órgão no ano de 2007 serão utilizados, o que compensaria o remanejamento dos recursos do Poupatempo. "Vai sobrar no orçamento. Ainda tem muito recurso. Acho que tem uns R$ 20 milhões contingenciados, se não me engano, ainda no orçamento da Casa Civil, que não vão ser usados. Voltam para o Tesouro, ficam para o governo e se reinveste", disse Bottcher Filho.
A respeito da construção do novo restaurante, Bottcher Filho disse que "o refeitório é uma demanda grande, antiga, dos funcionários. O projeto é de 2000. (...) Estamos construindo lá fora para usar melhor o espaço interno. O espaço é inadequado. O fluxo de pessoas no palácio é muito grande. Aumentou nove vezes, [por causa de] essas exposições [de arte]. O governador trouxe uma curadora muito competente, nós fizemos três ou quatro exposições neste ano, me parece que aumentou nove vezes o fluxo de visitantes."
A assessoria da Casa Civil informou, por e-mail, que na reforma do auditório Ulysses Guimarães "foi diminuído o número de assentos e foram criadas saídas de emergência, portas antipânico, espaços e acessos para pessoas com limitações físicas".
Informou ainda que a troca da grade irá melhorar a segurança do prédio. "O gradil antigo tinha mais de 30 anos de instalação e estava deteriorado em diversos pontos (principalmente por causa de acidentes automobilísticos), colocando em risco a segurança do palácio." (RV)


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