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Programa terá mais R$ 30 mi, diz secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
A assessoria do secretário
estadual de Gestão Pública,
Sidney Beraldo, disse que os
recursos para o Poupatempo
em 2008 terão "um incremento de R$ 30 milhões",
além dos R$ 2,9 milhões para
as unidades de Santos e
Osasco que foram transferidos em 2007 para as obras do
Palácio dos Bandeirantes.
"No caso de Santos, a concorrência foi impugnada
porque a empresa vencedora
não cumpriu as exigências
do edital. Como a empresa
classificada em segundo lugar tinha um preço de cerca
de R$ 7 milhões acima da
vencedora, optou-se em
abrir nova concorrência. No
caso de Osasco, o local destinado à instalação, um shopping, foi alvo de disputas judiciais em decorrência de
problemas com a legislação
ambiental. Em função desses
atrasos, houve um fluxo de
caixa que possibilitou o remanejamento de recursos",
afirmou a assessoria.
"Além disso, ocorreram
renegociações de contratos
com a Prodesp, que possibilitaram economia para o erário e saldo positivo no caixa
da Casa Civil para essas
obras", disse a assessoria.
O chefe-de-gabinete da
Casa Civil, João Germano
Bottcher Filho, disse que
nem todos os recursos previstos para o órgão no ano de
2007 serão utilizados, o que
compensaria o remanejamento dos recursos do Poupatempo. "Vai sobrar no orçamento. Ainda tem muito
recurso. Acho que tem uns
R$ 20 milhões contingenciados, se não me engano, ainda
no orçamento da Casa Civil,
que não vão ser usados. Voltam para o Tesouro, ficam
para o governo e se reinveste", disse Bottcher Filho.
A respeito da construção
do novo restaurante, Bottcher Filho disse que "o refeitório é uma demanda grande,
antiga, dos funcionários. O
projeto é de 2000. (...) Estamos construindo lá fora para
usar melhor o espaço interno. O espaço é inadequado. O
fluxo de pessoas no palácio é
muito grande. Aumentou
nove vezes, [por causa de] essas exposições [de arte]. O
governador trouxe uma curadora muito competente,
nós fizemos três ou quatro
exposições neste ano, me parece que aumentou nove vezes o fluxo de visitantes."
A assessoria da Casa Civil
informou, por e-mail, que na
reforma do auditório Ulysses
Guimarães "foi diminuído o
número de assentos e foram
criadas saídas de emergência, portas antipânico, espaços e acessos para pessoas
com limitações físicas".
Informou ainda que a troca da grade irá melhorar a segurança do prédio. "O gradil
antigo tinha mais de 30 anos
de instalação e estava deteriorado em diversos pontos
(principalmente por causa
de acidentes automobilísticos), colocando em risco a segurança do palácio."
(RV)
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