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EDUCAÇÃO
Analfabetos serão mapeados; região tem maior índice do Estado, 7,7%, segundo o Seade
Campinas terá alfabetização solidária
RAQUEL LIMA
free-lance para a Folha Campinas
O município de Campinas vai
ser incluído no Programa de Alfabetização Solidária, uma parceria
entre o MEC (Ministério da Educação), empresários, universidades e prefeituras.
A região apresenta a maior taxa
de analfabetismo do Estado,
7,7%, segundo levantamento de
1998 da Seade (Fundação Sistema
Estadual de Dados).
A previsão é que as aulas comecem a ser ministradas a partir de
agosto deste ano, segundo a coordenadora do projeto pela Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas), Sylvia Bueno Terzi.
Em julho, está programada a capacitação dos professores.
"Eles serão pessoas das próprias
comunidades que vão ser atendidas", disse Sylvia.
A coordenadora disse que tenta
junto à Secretaria Municipal da
Educação e entidades ligadas à alfabetização de jovens e adultos o
mapeamento das regiões onde há
índice de analfabetismo na cidade
e a demanda.
Segundo Sylvia, a Coordenadoria Executiva do Projeto, em Brasília, decidiu ampliar o projeto
para os grandes centros urbanos
no ano passado.
"A população desses centros solicitou sua inclusão no programa,
pois a taxa de analfabetismo na
periferia das grandes cidades é alto", disse a coordenadora.
O programa já funciona em São
Paulo e no Rio de Janeiro e, até o
final do primeiro semestre, deve
funcionar em Brasília, segundo a
coordenadora.
"O programa se estende aos
municípios que estão na abrangência de até 100 km destes centros", afirmou.
O Programa Alfabetização Solidária atua em 1.003 municípios
das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste e já atendeu mais de
800 mil alunos, informou a coordenadora em Campinas.
De acordo com Sylvia, o custo
mensal do programa é de R$ 34
por aluno.
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