Campinas, Sábado, 11 de Agosto de 2001

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TRANSPORTES

Sindicato da categoria defende um aumento no salário oferecido

Condutores não entram em acordo

Marcos Peron/Folha Imagem
Candidatos às 1.200 vagas de cobrador de ônibus em Campinas conferem lista de aprovados


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O secretário dos Transportes de Campinas, Marcos Pimentel Bicalho, não conseguiu deter ontem a intenção de realização de uma greve pelos motoristas da cidade.
O impasse ocorreu durante uma reunião de negociação salarial com o Sindicato dos Condutores e empresas de ônibus.
Segundo o presidente do sindicato, Mário de Oliveira Santana, não houve acordo, e o anúncio sobre uma greve só não aconteceu ontem devido à promessa do secretário de realizar uma nova rodada de negociações na segunda.
O sindicato questiona o fato de o salário de R$ 300 prometido aos novos 1.200 cobradores do sistema de transporte ser menor que o piso da função, estipulado em R$ 518.
A Transurc (Associação das Empresas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Campinas) afirma que os novos profissionais serão "promotores de venda" e, por isso, não vão receber o piso de cobrador.
"Não abrimos mão do piso, pois ele é uma conquista da classe. Se na segunda-feira não recebermos outra proposta, na terça faremos assembléia e na quarta entraremos em greve."
Paralelamente às negociações salariais, a Transurc continua promovendo o processo de seleção para contratação dos novos cobradores. Ontem, 1.250 candidatos aprovados na primeira fase de seleção tiveram os nomes divulgados em listas afixadas pela cidade.


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