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Cidade produzia filmes e tinha
cinemas para até 2.000 pessoas
DA FOLHA CAMPINAS
A magia da tela grande tomou
conta dos campineiros nas décadas de 1920 e 1930. Artistas da cidade produziram filmes e grandes cinemas foram inaugurados.
Diferentemente das modernas
salas de exibição dos shoppings,
os cinemas daquela época tinham
até 2.000 lugares.
Inaugurado em maio de 1924, o
Cineteatro São Carlos -versão
moderna do Teatro São Carlos-
tinha capacidade para 1.100 pessoas. E foi ali que no dia 28 de janeiro de 1930 foi exibido "O Pagão", o primeiro filme sonoro
apresentado em Campinas.
O São Carlos também foi palco
para a apresentações de artistas
de destaque internacional.
Dois anos depois da inauguração do Cineteatro São Carlos, o
Cine República abriu suas portas
para receber um público de até
2.000 pessoas em uma única sessão.
O República foi destruído por
um incêndio em setembro de
1944, encerrando 18 anos de funcionamento, com apresentações
marcantes como "Ver Nápoles e
Depois Morrer", acompanhada
de orquestra.
Longa-metragem
Produzido e rodado em Campinas entre os anos de 1922 e 1923, o
filme "João da Mata" é considerado por muitos o primeiro longa-metragem do Brasil.
O filme, dirigido por Almir Alves e distribuído pela Phênix
Film, teve sua estréia, em sessão
especial, no dia 8 de setembro de
1923, no Cine Rink.
Entre os atores estava Ângelo
Fortes, no papel de João da Mara.
No mesmo ano, foi produzido
"Sofrer para Gozar", de E.C. Kerrigan. O elenco contava com Carlota Richerme, Juracy Aymoré,
Cacilda Alencar, entre outros. O
filme "A Carne", baseado na obra
de Júlio Ribeiro, também foi produzido na cidade.
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