Campinas, Sexta-feira, 14 de Julho de 2000


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Cidade produzia filmes e tinha cinemas para até 2.000 pessoas

DA FOLHA CAMPINAS

A magia da tela grande tomou conta dos campineiros nas décadas de 1920 e 1930. Artistas da cidade produziram filmes e grandes cinemas foram inaugurados.
Diferentemente das modernas salas de exibição dos shoppings, os cinemas daquela época tinham até 2.000 lugares.
Inaugurado em maio de 1924, o Cineteatro São Carlos -versão moderna do Teatro São Carlos- tinha capacidade para 1.100 pessoas. E foi ali que no dia 28 de janeiro de 1930 foi exibido "O Pagão", o primeiro filme sonoro apresentado em Campinas.
O São Carlos também foi palco para a apresentações de artistas de destaque internacional.
Dois anos depois da inauguração do Cineteatro São Carlos, o Cine República abriu suas portas para receber um público de até 2.000 pessoas em uma única sessão.
O República foi destruído por um incêndio em setembro de 1944, encerrando 18 anos de funcionamento, com apresentações marcantes como "Ver Nápoles e Depois Morrer", acompanhada de orquestra.

Longa-metragem
Produzido e rodado em Campinas entre os anos de 1922 e 1923, o filme "João da Mata" é considerado por muitos o primeiro longa-metragem do Brasil.
O filme, dirigido por Almir Alves e distribuído pela Phênix Film, teve sua estréia, em sessão especial, no dia 8 de setembro de 1923, no Cine Rink.
Entre os atores estava Ângelo Fortes, no papel de João da Mara.
No mesmo ano, foi produzido "Sofrer para Gozar", de E.C. Kerrigan. O elenco contava com Carlota Richerme, Juracy Aymoré, Cacilda Alencar, entre outros. O filme "A Carne", baseado na obra de Júlio Ribeiro, também foi produzido na cidade.


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