Campinas, Sexta-feira, 14 de Julho de 2000


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Positivistas fazem de Campinas um dos "berços" da República

DA FOLHA CAMPINAS

Sob a ideologia do positivismo de Augusto Comte pregada pelos campineiros Manuel Ferraz de Campos Sales e de Francisco Glicério de Cerqueira Leite, Campinas foi um dos berços da República no Brasil.
O próprio Colégio Culto à Ciência, que teve Campos Sales como um de seus fundadores, recebeu este nome em homenagem à teoria que pregava o progresso científico da sociedade.
Em 1900, Campinas ganhou o título de "capital da República do Café com Leite".
Título para assinalar a aliança dos fazendeiros do café de São Paulo e dos produtores de leite de Minas Gerais.
No centro dos dois grupos, que por muito tempo dominaram a política e a economia do país, o desenvolvimento de Campinas ocorreu de forma natural.
O setor cafeeiro propiciou a Campinas e às cidades vizinhas a possibilidade de ter a principal rede de ferrovias do país, fundamental para a expansão da esfera industrial.

Pólo científico
A característica de pólo científico, hoje mantido pelas universidades e pelos centros de pesquisa, nasceu no século passado com as instituições educacionais que se instalaram em Campinas.
O Colégio Florense (1863), Culto à Ciência (1874) e Colégio Internacional (1872) são algumas das unidades fundadas no final do século 19 e que já anunciavam o futuro de Campinas.
Dos três colégios, apenas o Culto continua em funcionamento, guardando ainda as características da inauguração e lembranças de alunos ilustres, como o aviador Alberto Santos Dumont.
Em 1875, o telefone foi testado na cidade, mas só começou a funcionar em Londres, na Inglaterra, quatro anos depois.


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