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Positivistas fazem de Campinas
um dos "berços" da República
DA FOLHA CAMPINAS
Sob a ideologia do positivismo
de Augusto Comte pregada pelos
campineiros Manuel Ferraz de
Campos Sales e de Francisco Glicério de Cerqueira Leite, Campinas foi um dos berços da República no Brasil.
O próprio Colégio Culto à Ciência, que teve Campos Sales como
um de seus fundadores, recebeu
este nome em homenagem à teoria que pregava o progresso científico da sociedade.
Em 1900, Campinas ganhou o
título de "capital da República do
Café com Leite".
Título para assinalar a aliança
dos fazendeiros do café de São
Paulo e dos produtores de leite de
Minas Gerais.
No centro dos dois grupos, que
por muito tempo dominaram a
política e a economia do país, o
desenvolvimento de Campinas
ocorreu de forma natural.
O setor cafeeiro propiciou a
Campinas e às cidades vizinhas a
possibilidade de ter a principal rede de ferrovias do país, fundamental para a expansão da esfera
industrial.
Pólo científico
A característica de pólo científico, hoje mantido pelas universidades e pelos centros de pesquisa,
nasceu no século passado com as
instituições educacionais que se
instalaram em Campinas.
O Colégio Florense (1863), Culto à Ciência (1874) e Colégio Internacional (1872) são algumas
das unidades fundadas no final do
século 19 e que já anunciavam o
futuro de Campinas.
Dos três colégios, apenas o Culto continua em funcionamento,
guardando ainda as características da inauguração e lembranças
de alunos ilustres, como o aviador
Alberto Santos Dumont.
Em 1875, o telefone foi testado
na cidade, mas só começou a funcionar em Londres, na Inglaterra,
quatro anos depois.
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