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PESQUISA
Índice de crescimento anual da região de Campinas é de 2,37%, enquanto que a taxa nacional é de 1,38%
Campinas cresce além da taxa nacional
MAURÍCIO SIMIONATO
da Folha Campinas
A taxa de crescimento populacional da região administrativa de
Campinas é maior do que o índice
do Brasil, do Sudeste do país e também do Estado de São Paulo.
Enquanto na região de Campinas
a taxa anual é de 2,37%, no Brasil o
índice é de 1,38%. Na região Sudeste o percentual de crescimento é de
1,35% e no Estado, de 1,58%.
Já a taxa de crescimento do município de Campinas é de 1,43%, e
só perde para a taxa estadual.
"Campinas é um centro de atração em razão das indústrias e do
comércio. A cidade atrai tanto a
mão-de-obra qualificada quanto
não-qualificada", disse o secretário de Planejamento, Walter Kuffel
Júnior.
O levantamento faz parte do Sumário de Dados da População de
Campinas e Região, elaborado pela
Secretaria Municipal do Planejamento com apoio do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da
Construção Civil).
O sumário tem por base dados
coletados pelo IBGE em 96 projetados para a realidade atual.
Segundo a coordenadora-geral
do sumário e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Rosana Baeninger, a taxa de crescimento da
população de Campinas deve chegar a 1% na virada do século.
"Apesar de ainda ser considerado alto em comparação com a taxa
nacional, o índice vem decaindo
nos últimos anos devido à queda
na taxas de natalidade", disse a
coordenadora.
Crescimento
A taxa de crescimento populacional no município de Campinas
caiu 74,1% da década de 60 até
1996, enquanto no Brasil a queda
foi de 50% no mesmo período.
Mesmo com a queda mais acentuada, a taxa da cidade e região
continuam altas.
Na década de 50, a taxa de crescimento populacional da região era
de 4,59% e já estava maior do que a
do Brasil (3,17%), do que a da região Sudeste (3,26%) e do Estado
(3,57%). Nesse período, a taxa apenas no município de Campinas era
de 3,70%.
Nas décadas de 60, a taxa no Brasil era de 2,76%, na região de Campinas de 4,74%, e no município, de
5,54%. A taxa da região de Campinas continuou crescendo na década de 70, saltando para 6,21%, e diminuindo no país para 2,48%. No
município, a taxa também cresceu
(5,86%).
Regiões
O levantamento aponta que as
regiões da cidade que mais crescem proporcionalmente são a noroeste e a sudoeste.
A taxa de crescimento na região
sudoeste na década de 70 era de
18%, enquanto na região sul, por
exemplo, era de 4%.
De 1991 a 1996, a taxa se mantém
maior proporcionalmente nas regiões sudoeste e noroeste, com
média de 4%, contra 0,70% nas regiões leste e sul.
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