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Cidade menor atrai migrantes
da Folha Campinas
A taxa de crescimento populacional do município de Campinas
apresenta queda mais acentuada
em comparação a outras cidades
da região.
As maiores taxas na região são de
Hortolândia e Artur Nogueira,
ambas com 6,26%.
Em Campinas, a taxa é de 1,43%.
Segundo a professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
e pesquisadora do Núcleo de Estatística Populacional da Unicamp
Rosana Baeninger, a tendência é a
população da cidade buscar trabalho em cidades vizinhas.
"A crescente instalação de empresas nas cidades próximas atrai
a mão-de-obra", disse.
Segundo ela, também pode causar o agravamento de conflitos sociais, da pobreza e a periferização
da população.
"A atração de população para a
periferia gera a formação de núcleos urbanos que provocam a necessidade de maior infra-estrutura". Em Americana, por exemplo,
a taxa de crescimento está em torno de 1,80%, de Cosmópolis,
2,10%, Sumaré, 3,63% e Santa Bárbara d'Oeste, 2,12%.
Entre as menores taxas populacionais da região estão Santo Antônio de Posse, com 0,90%, Campinas, com 1,43%, e Itapira, com
1,47%. No município de São Paulo,
a taxa atual está em 0,7%.
"As variações populacionais estão deixando de ser influenciadas
em sua maior parte pela taxa de
natalidade e estão sendo movidas
pelos movimentos migratórios",
disse Rosana.
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