Campinas, Sexta, 18 de dezembro de 1998

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Cidade menor atrai migrantes

da Folha Campinas

A taxa de crescimento populacional do município de Campinas apresenta queda mais acentuada em comparação a outras cidades da região.
As maiores taxas na região são de Hortolândia e Artur Nogueira, ambas com 6,26%.
Em Campinas, a taxa é de 1,43%.
Segundo a professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e pesquisadora do Núcleo de Estatística Populacional da Unicamp Rosana Baeninger, a tendência é a população da cidade buscar trabalho em cidades vizinhas.
"A crescente instalação de empresas nas cidades próximas atrai a mão-de-obra", disse.
Segundo ela, também pode causar o agravamento de conflitos sociais, da pobreza e a periferização da população.
"A atração de população para a periferia gera a formação de núcleos urbanos que provocam a necessidade de maior infra-estrutura". Em Americana, por exemplo, a taxa de crescimento está em torno de 1,80%, de Cosmópolis, 2,10%, Sumaré, 3,63% e Santa Bárbara d'Oeste, 2,12%.
Entre as menores taxas populacionais da região estão Santo Antônio de Posse, com 0,90%, Campinas, com 1,43%, e Itapira, com 1,47%. No município de São Paulo, a taxa atual está em 0,7%.
"As variações populacionais estão deixando de ser influenciadas em sua maior parte pela taxa de natalidade e estão sendo movidas pelos movimentos migratórios", disse Rosana.



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