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Unicamp define corte de gastos para 1999
free-lance para a Folha Campinas
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) começou a cortar despesas previstas para 1999
com o objetivo de ajustar os gastos
ao Orçamento estimado para o
ano.
A universidade espera ter um déficit de R$ 71 milhões. A alternativa
encontrada pela administração, visando "amenizar" o valor do déficit, foi reduzir gratificações, horas
extras e o número de estagiários
entre os funcionários.
Além disso, não deverão ser feitas contratações e haverá férias coletivas em janeiro de 2000. Também não há previsão de reajuste
nos salários.
Com estas medidas, o déficit poderá cair para R$ 45,8 milhões. O
Consu (Conselho Universitário)
analisa, em reunião que acontece
hoje na Unicamp, o Orçamento da
universidade para o próximo ano.
No encontro, serão expostas as estatísticas.
As receitas estão estimadas em
R$ 423,6 milhões e os gastos devem
ser de R$ 494,8 milhões, sem os
cortes previstos. As informações
estão em um boletim informativo
da reitoria, distribuído na última
quarta-feira na universidade.
No documento, consta a menção
a um "inevitável" aumento nas
despesas de 1999, quando a universidade terá que começar a recolher
a parcela patronal do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)
dos funcionários contratados. A
quantia prevista é de R$ 20 milhões.
A nova despesa é decorrente da
perda da condição de universidade
filantrópica, mantida desde 1994.
Também é explicado no documento que renegociações de dívidas estão sendo buscadas, como a do
INSS, por exemplo.
A administração informou que o
compromisso mais urgente é manter as atividades acadêmicas, os
empregos e os salários. "No entanto, para que consigamos honrar estes compromissos, algumas medidas têm que ser tomadas no sentido de ajustar o Orçamento aos gastos projetados, procurando evitar
eventuais atrasos na folha de pagamento."
De acordo com a assessoria de
imprensa da Unicamp, a reunião
de hoje vai durar todo o dia.
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