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Laudo indica solvente em combustível
DA FOLHA CAMPINAS
A conclusão do laudo do IPT
(Instituto de Pesquisas Tecnológicas) de São Paulo (99 km de
Campinas) aponta que as empresas Cristalino Transportes de
combustível e Bianco Distribuidora de Álcool e Aguardente usavam solvente para adulteração de
combustível.
O produto foi encontrado nas
duas amostras colhidas no depósito, localizado no Jardim Campineiro, um dia depois de uma explosão ocorrida em dezembro do
ano passado e que causou a morte
do funcionário das empresas Carlos Eduardo Venâncio.
A análise do IPT foi feita com
base em quesitos apresentados
pela ANP (Agência Nacional de
Petróleo). Segundo a agência, as
amostras analisadas são tipos de
solventes, normalmente usados
para adulterar combustível.
O advogado das empresas, Rogério Rodrigues Urbano, disse
ontem que vai contestar o laudo
do IPT. "Não sei quais os critérios
usados para a colheita das amostras, nem mesmo se eram do depósito", disse Urbano.
Ele não descartou a hipótese de
o funcionário morto estar manipulando combustível no dia da
explosão, sem conhecimento da
empresa.
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