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JUSTIÇA
Prefeitura de Campinas gastou R$ 10 mil em reforma de estação do metrô de superfície para instalar Departamento Regional de Operações
Promotora pede desocupação de VLT invadido
da Folha Campinas
A promotora de Justiça da Curadoria Geral de Campinas, Rachel
Ottoni Diniz, concedeu um parecer favorável à liminar que pede a
anulação da "invasão" da estação
do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) da Vila Rica pela prefeitura.
A Prefeitura de Campinas está
utilizando o prédio do VLT desde
o último dia 8, para a operação da
DRO-7 (Departamento Regional
de Operações).
A ação foi impetrada na última
sexta-feira pelo ex-vice-prefeito de
Campinas, Antonio da Costa Santos (PT), e está sendo analisada pelo juiz da 8ª Vara Cível de Campinas, José Walter Chacon Cardoso.
O juiz deve se manifestar sobre a
ação ainda hoje. Segundo a promotora escreve em seu parecer, a
ocupação da área sem a permissão
do proprietário é um ato ilegal.
Após a privatização, a RFFSA
(Rede Ferroviária Federal S/A),
que pela lei seria ainda a proprietária da área, afirma que a Ferrovias
Bandeirantes S/A é a empresa responsável por toda a parte de transportes de passageiros da ferrovia.
Já a Ferrovias Bandeirantes afirma que é responsável somente pelo transporte de passageiros em
longas distâncias.
O secretário de Operações da
prefeitura, Mário Rubens Paradella, afirmou que foram desembolsados R$ 10 mil para a reforma do
prédio do VLT da Vila Rica.
"Nós resolvemos operar nestas
áreas porque tentamos achar o dono para pedirmos permissão, mas
não conseguimos", disse.
Ele afirmou que a prefeitura enviou ofício tanto à Ferrovias Bandeirantes quanto à RFFSA para
conseguir negociar o uso da área,
mas não obteve resposta de nenhuma delas.
Paradella afirmou que a prefeitura ainda não foi notificada da ação
e a Secretaria dos Negócios Jurídicos deve recorrer de uma eventual
sentença que impeça a utilização
da área.
"Acredito que esta ação é mais
política que jurídica. Com certeza
vamos recorrer", disse o secretário
de Operações.
Santos não quis se manifestar.
Ele disse que só falará sobre o caso
quando o juiz conceder a sentença.
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