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Vereador critica a "banalização' das CEIs
free-lance para a Folha Campinas
O vereador Romeu Santini
(PFL), presidente da CEI da Violência e da primeira CEI do IPTU,
acredita que haja uma "banalização" nos pedidos feitos por seus
colegas para aberturas de Comissões Especiais de Inquérito na Câmara de Campinas.
"Qualquer assunto polêmico
existente na cidade acaba virando
sugestão de CEI. Isso acaba prejudicando até mesmo algumas que
são sérias", afirmou Santini.
Segundo ele, a Câmara possui
outras comissões, como a de Estudos e a de Representação para
substituir a CEI.
"Um exemplo disso é a segunda
CEI da Violência, que acabou sendo transformada em objeto de investigação da Comissão de Segurança Pública", afirmou.
Santini acredita que o Executivo
deveria se empenhar mais em
atender os pedidos feitos nos relatórios das CEIs. "Se fosse cumprido o que foi pedido na primeira
CEI da Violência, os índices cairiam e o assunto não seria questionado novamente", afirmou.
Para o vereador Dário Saadi
(PSDB), presidente das CEIs da
Água e da NPP, o seu papel foi
cumprido nas duas comissões.
"Nós conseguimos investigar,
apontar os culpados e ainda sugerir atitudes por parte do Executivo
e das autoridades competentes.
Nestes casos, acho que as CEIs foram eficientes", avaliou Saadi.
Já o vereador Francisco Sellin
(PFL), presidente da Câmara durante todas as investigações, com
exceção da atual CEI do IPTU, o
papel fundamental das comissões
é ouvir todos os envolvidos nas denúncias.
"As outras CEIs foram diferentes
e o envolvimento dos vereadores
também. Essa CEI aponta para um
resultado mais concreto porque o
tema é polêmico", afirmou o vereador.
Já o vereador Roberto Frati (sem
partido) preferiu criticar os seus
colegas pelo fracasso da CEI da
Educação, presidida por ele e que
teve o relatório rejeitado em plenário.
"O relatório foi rejeitado por motivos políticos. No momento em
que o relatório foi apresentado,
nós discutíamos quem ficaria com
a presidência da Comissão de Educação da Câmara", afirmou Frati,
que perdeu para Sérgio Benassi
(PC do B) o cargo de presidente da
comissão.
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