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Proposta gera críticas entre pesquisadores

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A busca de raios laser como indício de de outras civilizações, proposta por Geoffrey Marcy, encontra resistência entre alguns astrônomos, que são bastante céticos quanto a essa abordagem.

"Para detectar esse pulso de laser, os klingons vão ter de mirar em um detector, sei lá, de 1.000 m2, em alguma universidade americana", diz Cassio Leandro Barbosa, astrônomo da Univap (Universidade do Vale do Paraíba), em São José dos Campos (SP).

O pesquisador brasileiro também levanta dúvidas adicionais sobre qual frequência de laser buscar.

No caso do rádio, há um consenso entre os entusiastas da Seti de que a melhor frequência é a da água, que além de ser uma substância ligada intimamente à vida, também é bastante livre de interferência natural no espaço. Na frequência de laser, no entanto, essa é uma questão em aberto.

Para Marcy, uma vez que se adivinha qual o método de comunicação favorito dos ETs, todo o resto fica fácil. Ele acredita que civilizações alienígenas já devem ter nos observado telescopicamente -como estamos prestes a fazer com outros mundos- e sabem que estamos aqui.

"A nossa galáxia tem mais de 10 bilhões de anos. A Terra tem apenas 4,5 bilhões de anos. Eles [os alienígenas] presumivelmente já estão com a luz acesa há muito mais tempo", avalia o astrônomo.

(SN)

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