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AMBIENTE
Relatório recomenda exclusão de áreas em licitação
Exploração de petróleo pode afetar ecossistema na região de Abrolhos
DA REDAÇÃO
Uma das regiões de maior biodiversidade do oceano Atlântico
pode ser afetada pela exploração
de petróleo. Ambientalistas e
cientistas afirmam que o banco
dos Abrolhos, região incluída na
Quinta Rodada de Licitações da
ANP (Agência Nacional do Petróleo), é uma zona ecologicamente
sensível, que deveria ficar de fora
das concessões da agência.
O banco compreende 32 mil
km2 de água rasa, com recifes de
coral e manguezais, entre a Bahia
e o Espírito Santo. Na região está
o Parque Nacional Marinho dos
Abrolhos, onde ocorrem espécies
endêmicas. Aves, tartarugas e baleias também habitam o local.
Por fazer parte da bacia sedimentar do Espírito Santo, o banco
foi incluído na licitação da ANP.
Um estudo encomendado pela
ONG Conservation International,
no entanto, mostra que o banco é
uma zona-tampão -ou seja, a
exploração de petróleo ali pode
afetar de maneira dramática o
ecossistema marinho e os recifes.
O relatório pede a exclusão de
230 blocos de licitação dos 1.070
da Quinta Rodada. Amanhã, ambientalistas se reúnem com a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) para apresentar o estudo.
A ANP informou que não há
blocos oferecidos em regiões de
recife de coral, segundo um estudo de 1999. Segundo a agência, a
seleção dos blocos tem participação do Ibama (Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis).
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