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Novo composto desorienta mosquita que busca sangue
Substância interfere na capacidade do inseto detectar CO2 exalado pela 'presa'
DE SÃO PAULO
Vários tipo de odores podem influenciar a capacidade de os mosquitos buscarem os seres humanos.
Mas o CO2 exalado é o principal sinal olfativo usado pelas fêmeas de mosquito, que se alimentam de sangue de animais e humanos, e podem transmitir várias doenças, para localizar possíveis fontes de "alimentação".
Sabendo disso, cientistas dos EUA conseguiram ativar, por meio de um composto não tóxico, o sistema nervoso de algumas mosquitas transmissoras de doenças para a desorientá-las na atividade de detecção de CO2.
A pesquisa está na revista "Nature" desta semana.
A expectativa dos pesquisadores é que o trabalho possa, no futuro, auxiliar o desenvolvimento de repelentes mais eficientes de insetos.
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