|
Texto Anterior | Índice
CLIMA
Rússia nega ter deixado pacto do efeito estufa
DA REDAÇÃO
Desautorizando as declarações
dadas por um assessor do presidente no dia anterior, representantes do governo russo reavivaram a esperança de que o país vá
aderir ao Protocolo de Kyoto,
acordo internacional destinado a
combater o aquecimento global.
"Não há decisões a respeito da
ratificação, além do fato de que
estamos caminhando na direção
da ratificação", disse ontem Mukhamed Tsikhanov, vice-ministro da economia, em entrevista
coletiva motivada pelas declarações dadas anteontem por Andrei
Illarionov, assessor econômico do
presidente russo, Vladimir Putin.
Na terça-feira, ele havia dito que a
Rússia não ratificaria o protocolo.
"Não posso comentar sobre [as
afirmações de] Illarionov, mas
não temos informação alguma no
governo sobre o fato de que uma
decisão teria sido tomada", disse
Tsikhanov. "É o governo que toma a decisão e aí a envia para a
Duma [o Parlamento russo]."
O protocolo não pode virar lei
sem as ratificações dos responsáveis por um mínimo de 55% das
emissões dos países industrializados. Com o abandono dos EUA,
em 2001, a Rússia passou a ser decisiva. Sem ela, a meta não pode
ser atingida. O pacto determina
que os países industrializados reduzam em 5,2% as emissões de
carbono (principal componente
dos gases-estufa) até 2012, em relação aos níveis de 1990.
Com agências internacionais
Texto Anterior: Ambiente: Câmara aprova proteção à mata atlântica Índice
|