São Paulo, quinta-feira, 06 de setembro de 2007

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Pesquisa pode ajudar a detectar ameaças à Terra

DA REDAÇÃO

Além de ter provavelmente identificado o assassino dos dinossauros, o novo estudo fornece uma explicação para um fato que há muito intriga os cientistas: por que razão o número de colisões de meteoros na parte interna do Sistema Solar (onde estão Marte, Terra e Vênus) aparentemente duplicou há 100 milhões de anos.
O americano William Bottke, do Southwest Research Institute, no Colorado, e seus colegas da Universidade Carlos 5º, em Praga, argumentam que a quebra do grande asteróide Baptistina produziu tantos fragmentos que muitos deles se abateram sobre essa região do Sistema Solar -ora em forma de chuvas de poeira cósmica, ou estrelas cadentes, ora em forma de grandes meteoritos.
Vários membros da família continuam rondando ameaçadoramente a vizinhança da Terra. "Imagine que um grande rochedo quebra no topo de um morro e seus fragmentos vêm rolando morro abaixo. E que em algum lugar lá embaixo está uma vila chamada Terra", comparou Bottke. Estudar outras famílias semelhantes no cinturão de asteróides do Sistema Solar, argumenta, pode ajudar a detectar ameaças futuras.


Com agências internacionais


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