DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A um mês da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, os empresários tentam convencer o governo a não adotar metas para a redução de emissões de gases antes das negociações em Copenhague.
Para a CNI (Confederação Nacional da Indústria), antes de se comprometer, o país deve esperar o mundo se definir.
"Nossa estratégia em relação ao clima não termina em Copenhague, começa lá", afirmou o diretor-executivo da CNI, José Augusto Fernandes.
De acordo com ele, o Brasil deve se focar na redução dos desmatamentos, responsáveis por quase metade das emissões do país -a indústria representa 8,8%. Apesar disso, diz, podem ser necessárias medidas em alguns setores, como na produção de aço, alumínio, cimento e petroquímicos.
Fernandes também criticou a imposição de barreiras comerciais baseada em critérios ambientais.


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