São Paulo, sábado, 08 de maio de 2010

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Diplomata defende pacto "imperfeito" sobre baleias

Cota controlada de captura seria melhor que caça "pirata"

DA REPORTAGEM LOCAL

Um acordo imperfeito, que permita ao menos uma redução do número de baleias capturadas no mundo, é melhor do que acordo nenhum. Essa é a mensagem de um apelo feito ontem pela chefia da CIB (Comissão Internacional da Baleia).
O presidente da comissão, o chileno Cristián Maquieira, está sendo bombardeado desde o mês passado por ter proposto um meio-termo que, na opinião dele e de alguns colegas, poderia colocar os acordos internacionais sobre os mamíferos marinhos de volta nos trilhos.
A proposta de Maquieira e outros diplomatas prevê cotas reduzidas de captura para os países baleeiros ao longo de dez anos, as quais permitiriam evitar a morte de 4.000 cetáceos nesse período. Em troca, os baleeiros permitiriam o monitoramento internacional. Ambientalistas acusaram o grupo de produzir um acordo talhado para os caçadores.
"Tínhamos de achar uma proposta de compromisso, ou seja, ninguém poderia obter tudo o que deseja", declarou Maquieira em comunicado. "Estamos convencidos de que ela é melhor que o status quo." O tema será debatido durante reunião em junho, no Marrocos.


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