DA REUTERS

A Assembléia Geral da ONU deve decidir hoje se adia ou prossegue com a preparação de um tratado banindo todas as formas de clonagem humana, aí incluída a pesquisa com clonagem para produção de células-tronco (capazes de dar origem a vários tipos de célula e, por isso, uma esperança de terapias revolucionárias).
A campanha na ONU por uma proibição generalizada da clonagem vem sendo liderada pelo governo de George W. Bush (EUA) e pela Costa Rica.
Os opositores da proibição generalizada defendem o banimento só da clonagem reprodutiva de um ser humano, idéia que conta com apoio virtualmente universal entre os 191 países da Assembléia Geral.
Já os que apóiam o tratado de alcance amplo descartam essa opção por uma visão mais restrita, afirmando que a chamada clonagem terapêutica (para produzir células-tronco a partir de embriões humanos) equivale a destruir vidas humanas.
A Casa Branca havia sofrido um revés um mês atrás, quando o comitê legal da ONU decidira recomendar um adiamento da questão por dois anos. Essa recomendação será agora examinada pela Assembléia Geral, integrada pelos mesmos países representados no comitê -mas a Costa Rica já anunciou que pretende derrubar a decisão daquele órgão.



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