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TECNOLOGIA EM DÚVIDA
"Enterrar" carbono ainda não é uma opção factível, diz Boer
DA FRANCE PRESSE
Discussões entusiasmadas
sobre como seqüestrar e armazenar carbono no solo estão em curso em Bali. Porém,
nada disso é para valer.
Segundo Yvo de Boer, secretário executivo da convenção do clima da ONU,
mais pesquisas serão necessárias para se provar a eficiência desse sistema. Alguns pesquisadores falam
que a técnica pode contribuir
para a redução de até 35%
das emissões de alguns tipos
específicos de indústria.
"Não espero uma decisão
nesta conferência sobre a inclusão da captura e da estocagem de carbono [como alternativa possível de redução
de emissões]", disse Boer.
"Mais análises precisam
ser feitas sobre isso", disse.
Basicamente, o que já vem
sendo feito em algumas regiões do mundo, é o armazenamento de certa quantidade de carbono e o aprisionamento do gás em minas
abandonadas ou em postos
de petróleo já explorados.
A Europa e os Estados
Unidos já estão experimentado a técnica, mas os testes
estão no começo. As pesquisas na área só vão avançar
com muito dinheiro, calculam os cientistas.
Do ponto de vista teórico, a
tecnologia é baseada na idéia
de que uma vez armazenado
o carbono não contribui
mais para o aquecimento
global. Uma das dúvidas, entretanto, é saber por quanto
tempo o aprisionamento pode ser considerado eficaz.
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