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Plano nacional
tenta alavancar
a inovação
DO ENVIADO ESPECIAL A BELÉM
Um desenho praticamente
finalizado do plano para a
ciência, tecnologia e inovação -apelidado de "PAC da
inovação"- foi apresentado
ontem em Belém, na SBPC.
Segundo o secretário-executivo do MCT (Ministério
da Ciência e Tecnologia),
Luiz Antonio Elias, até o fim
de 2010 serão investidos cerca de R$ 40 bilhões em ações
voltadas para a inovação tecnológica, que é o calcanhar
de aquiles da ciência nacional -o país produz pouco conhecimento patenteável.
Segundo Elias, em 2000, o
Brasil pediu só 220 patentes
nos nos EUA, menos da metade dos pedidos chineses.
"Esses recursos virão de
vários ministérios. Além do
MCT, haverá dinheiro da
saúde, da educação, da agricultura e de outras instituições", afirmou. O plano prevê recursos especiais para cinco áreas estratégicas: espaço, energia nuclear, energias renováveis, grandes regiões nacionais (como Amazônia e semi-árido) e para a
cooperação internacional.
Apesar de serem muitas
áreas, Elias diz que os recursos não serão pulverizados.
"O Brasil é um país muito
grande", justificou. E o MCT
não vai deixar de bancar a
ciência para custear a inovação, disse. "Vamos, até lá
[2011], distribuir quase 100
mil bolsas [de pós-graduação] também", afirmou.
O "PAC da inovação" deve
ser anunciado nas próximas
semanas. A expectativa é que
ele seja aprovado na próxima
reunião do CCT (Conselho
de Ciência e Tecnologia).
Marcado para a semana passada, esse encontro foi cancelado pelo presidente Lula e
ainda não tem uma nova data
para ocorrer.
(EG)
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