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Vento pode salvar energia da China
RAFAEL GARCIA
DA REPORTAGEM LOCAL
Os ventos que sopram
no território da China dão
ao país a possibilidade de
suprir toda sua demanda
adicional de eletricidade
nos próximos 20 anos, indica um novo estudo. O
trabalho, publicado na revista "Science", avaliou o
potencial eólico chinês
com aparelhos em satélites, boias, balões e torres.
Uma transição radical
de usinas a carvão para eólicas, porém, precisaria de
um investimento de US$
4,6 trilhões, amortizados
até 2030. Com isso, o país
conseguiria vender cada
kWh por US$ 0,076 a seus
habitantes. O preço ainda
seria mais caro do que a
média atual na China (US$
0,046), mas pode ficar
competitivo, diz o estudo.
"A energia a carvão pode
ficar muito mais cara em
alguns anos, sobretudo se
houver decisão da China
de cortar poluição para reduzir a chuva ácida", diz
Michael McElroy, climatólogo da Universidade
Harvard e líder do estudo.
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