|
Texto Anterior | Índice
Condição dos acervos do país é precária
DE SÃO PAULO
Enquanto o impasse se
mantém, os principais museus do país alertam que o
risco de incêndio em seus
prédios não é muito diferente
do que havia no Butantan. Os
vidros com álcool, bem como
plantas ou invertebrados secos, resultam num ambiente
muito inflamável.
Hussam El Dine Zaher define como "precárias" as condições do Museu de Zoologia
da USP, que dirige. São 10
milhões de exemplares de
animais no local.
O museu, conta ele, debelou um incêndio recente na
sua coleção de peixes. Há um
projeto de R$ 7 milhões para
construir um novo prédio.
Nilson Gabas Júnior, do
Museu Paraense Emílio Goeldi, e Adalberto Val, do Inpa
(Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), apontam a necessidade uma política nacional para os acervos.
Para ambos, mesmo medidas mais modestas que sistemas de gás carbônico (que
retiram o oxigênio do prédio
e, assim, debelam o fogo), como detectores de fumaça e
calor e armários compactados, podem minimizar os riscos que as coleções correm.
No Butantan, acredita-se
que já foi possível recuperar
40% do acervo original. Mas
o trabalho de restauração deve continuar por alguns meses. Esse número, então, ainda deve subir.
(RJL e RM)
FOLHA.COM
Site "Eu amo o Butantan"
recebe doações para
recuperar coleção
folha.com.br/ci750303
Texto Anterior: Jogo de empurra no governo prejudica coleções biológicas Índice
|