São Paulo, segunda-feira, 14 de junho de 2010

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Condição dos acervos do país é precária

DE SÃO PAULO

Enquanto o impasse se mantém, os principais museus do país alertam que o risco de incêndio em seus prédios não é muito diferente do que havia no Butantan. Os vidros com álcool, bem como plantas ou invertebrados secos, resultam num ambiente muito inflamável.
Hussam El Dine Zaher define como "precárias" as condições do Museu de Zoologia da USP, que dirige. São 10 milhões de exemplares de animais no local.
O museu, conta ele, debelou um incêndio recente na sua coleção de peixes. Há um projeto de R$ 7 milhões para construir um novo prédio.
Nilson Gabas Júnior, do Museu Paraense Emílio Goeldi, e Adalberto Val, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), apontam a necessidade uma política nacional para os acervos.
Para ambos, mesmo medidas mais modestas que sistemas de gás carbônico (que retiram o oxigênio do prédio e, assim, debelam o fogo), como detectores de fumaça e calor e armários compactados, podem minimizar os riscos que as coleções correm.
No Butantan, acredita-se que já foi possível recuperar 40% do acervo original. Mas o trabalho de restauração deve continuar por alguns meses. Esse número, então, ainda deve subir. (RJL e RM)

FOLHA.COM
Site "Eu amo o Butantan" recebe doações para recuperar coleção
folha.com.br/ci750303


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