|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Revista diz manter 400 revisores
DA REPORTAGEM LOCAL
A "Nature" e a "Science", principais revistas
científicas britânica e
americana, respectivamente, negam que haja
problemas nos trâmites de
revisão em seus artigos.
Stevens Rehen, que estuda células-tronco na
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro),
diz que os argumentos do
manifesto são válidos, mas
as publicações têm procurado se defender.
"O problema existe. Philip Campbell [editor da
"Nature'] alega que há 400
revisores na área de células-tronco, mas nas sub-áreas há muito menos, o
que pode favorecer os pequenos grupos, as panelinhas. Eu diria que em alguns casos são uns quatro
ou cinco cientistas que decidem o que deve ser publicado", afirma Rehen.
O manifesto de Smith e
companhia sugere, como
caminho para corrigir as
distorções, a publicação de
todos os trâmites da revisão, como os e-mails trocados entre autores e revisores, na forma de material suplementar do artigo
propriamente dito.
"Eu iria além", diz Rehen. "Proporia que todas
as revisões de determinado artigo fossem publicadas em algum momento
-mesmo aquelas feitas
para outras revistas, porque é comum um artigo
passar por duas ou três publicações até ser aceito."
Hauskeller defende que
as identidades de ambos
os lados sejam divulgadas
ao longo do processo. Assim, os autores ficam livres para agradecer publicamente a conselhos de
revisores, criando relação
mais saudável, diz.
(RJL)
Texto Anterior: Biólogos veem complô para barrar artigos Próximo Texto: Prestígio: Assinatura de japonês reforça tom de manifesto Índice
|