São Paulo, domingo, 18 de janeiro de 2009

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Greenpeace tem esquema especial de segurança

DO ENVIADO A SANTARÉM

Deslocar-se com o Greenpeace pela Amazônia envolve um esquema rígido de segurança. Reservas de hotel não mencionam o nome da organização, que viaja com guarda-costas. O repórter que acompanha a ONG recebe uma verdadeira preleção: não sair do hotel sem avisar. Não entrevistar membros da ONG em restaurantes. Não mencionar o nome Greenpeace em locais públicos.
O trabalho do grupo na região já rendeu várias ameaças. Recentemente, o diretor do Greenpeace Amazônia, Paulo Adário, e jornalistas foram expulsos de Juína (MT) por fazendeiros e pelo próprio prefeito. Mas às vezes o cuidado parece cômico. No jantar, só se chama a organização pela sigla GP. Uma ambientalista que comete um deslize e cita "o navio do Greenpeace" é gentilmente repreendida por uma colega. (CA)


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