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Governo libera verbas retidas para cientistas
DO ENVIADO A FLORIANÓPOLIS
O governo federal liberou um
terço do volume de verbas federais para ciência e tecnologia
que estavam retidas para superávit primário, e boa parte do
dinheiro já tem destino, anunciou ontem o ministro Sérgio
Rezende na reunião anual da
SBPC. Dos R$ 380 milhões tirados do contingenciamento no
fim do mês passado, R$ 209 milhões irão apoiar projetos de
inovação em empresas.
Os editais, que devem sair até
o fim do mês, devem se dividir
em três linhas, uma das quais
dedicada a áreas em que a participação empresarial em pesquisa é considerada fundamental. Rezende destacou o desenvolvimento de softwares e microeletrônica em tecnologia
para TV digital e a produção de
medicamentos para as chamadas doenças negligenciadas
-que atingem a população pobre e têm tratamento caro. "A
TV digital vai usar o sistema de
modulação japonês, mas todos
os produtos terão de ser desenvolvidos aqui", disse.
As outras duas linhas se destinam a fundações de amparo à
pesquisa estaduais e à contratação de recursos humanos.
Sérgio Rezende anunciou no
domingo, ao lado do ministro
da Educação, Nelson Maculan,
um novo aumento, de 10%, para as bolsas de mestrado e doutorado da Capes. "O aumento
sai no início de agosto", confirmou o presidente da Capes,
Jorge Guimarães. "Calculando
a partir de 2002, o aumento soma cerca de 30%", disse.
(RG)
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