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País tem vasto plano de metas com promessas ambientais
DA ENVIADA A COPENHAGUE
Nem sempre a Dinamarca
foi verde. O país teve de encontrar formas alternativas
de energia durante a crise do
petróleo, na década de 1970.
"Paramos de receber combustíveis fósseis e tivemos de
buscar soluções", explica
Olesen, do Consórcio Climático da Dinamarca.
O foco recente do país, que
hoje tem autonomia energética e várias metas ambientais, é a produção eólica. Hoje, a força do vento movimenta cerca de 20% do total energético do país- a maior participação desse tipo de energia no mundo.
O país almeja que 50% da
sua matriz energética seja eólica em 2050-ano em que
pretende extinguir o consumo de combustíveis fósseis.
Apesar de pouco ensolarado, o país também pretende
aumentar a participação de
energia solar, especialmente
para aquecimento das casas.
A Dinamarca, aliás, foi sede da COP-15 (Conferência
das Nações Unidas para o Clima), no fim do ano passado.
A reunião, no entanto, foi
bastante criticada e terminou
sem acordos e com o pedido
de demissão da sua presidente, Connie Hedegaard.
"Vieram três vezes mais
pessoas do que o esperado,
muita gente ficou de fora do
evento e estava muito frio",
analisa Olesen.
"O fracasso não foi culpa
da Dinamarca. Essas discussões são difíceis no começo,
mas estou otimista para a
COP-16 e 17 [ no México e na
África do Sul, respectivamente]", conclui.
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