São Paulo, segunda-feira, 18 de outubro de 2010

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Apesar do vento, só 1% da energia brasileira é eólica

DA ENVIADA A COPENHAGUE

Enquanto o Brasil fala em explorar combustível fóssil do pré-sal, a Dinamarca está focada em energias renováveis.
E apesar do país escandinavo não ser muito rico em vento, a energia eólica é um foco. "Há 400 anos já se usava turbinas- os famosos moinhos de vento- para se produzir energia", diz Hans Sorensen, especialista em energia eólica.
As turbinas, diz, tiveram um avanço significativo e hoje produzem menos ruído do que "o encontrado em um escritório".
Além disso, hoje em dia é possível estudar as rotas de migrações de pássaros para evitar o impacto desses animais com as turbinas. "Há lugares com bons ventos, mas que não podem ter turbinas por causa das aves", diz Sorensen.
O Brasil, do outro lado do oceano, tem o maior parque eólico da América Latina e aumentou em 15 vezes sua capacidade eólica nos últimos dez anos.
Mas o vento representa hoje menos de 1% da energia produzida no país, apesar da ótima qualidade do vento brasileiro- principalmente no Nordeste.
A energia eólica teve um impulso extra com o Proinfa (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas), lançado em 2002. Cinco anos depois, o imposto para importação de aerogeradores, cuja alíquota que era 14%, foi zerada.
A iniciativa gerou reação no setor industrial, que já tinha empresas nacionais trabalhando em energia eólica e se sentiu prejudicado. Desde então, a discussão sobre energia eólica brasileira ficou bastante estacionada.


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