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SAIBA MAIS
Apesar do vento, só 1% da energia brasileira é eólica
DA ENVIADA A COPENHAGUE
Enquanto o Brasil fala
em explorar combustível
fóssil do pré-sal, a Dinamarca está focada em
energias renováveis.
E apesar do país escandinavo não ser muito rico
em vento, a energia eólica
é um foco. "Há 400 anos já
se usava turbinas- os famosos moinhos de vento-
para se produzir energia",
diz Hans Sorensen, especialista em energia eólica.
As turbinas, diz, tiveram um avanço significativo e hoje produzem menos
ruído do que "o encontrado em um escritório".
Além disso, hoje em dia
é possível estudar as rotas
de migrações de pássaros
para evitar o impacto desses animais com as turbinas. "Há lugares com bons
ventos, mas que não podem ter turbinas por causa
das aves", diz Sorensen.
O Brasil, do outro lado
do oceano, tem o maior
parque eólico da América
Latina e aumentou em 15
vezes sua capacidade eólica nos últimos dez anos.
Mas o vento representa
hoje menos de 1% da energia produzida no país,
apesar da ótima qualidade
do vento brasileiro- principalmente no Nordeste.
A energia eólica teve um
impulso extra com o Proinfa (Programa de Incentivo
a Fontes Alternativas),
lançado em 2002. Cinco
anos depois, o imposto para importação de aerogeradores, cuja alíquota que
era 14%, foi zerada.
A iniciativa gerou reação no setor industrial,
que já tinha empresas nacionais trabalhando em
energia eólica e se sentiu
prejudicado. Desde então,
a discussão sobre energia
eólica brasileira ficou bastante estacionada.
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