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Médico Marco Antônio Zago assume o CNPq
EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL
O médico Marco Antônio
Zago, 61, da Universidade de
São Paulo em Ribeirão Preto,
aceitou a missão de dirigir o
CNPq (Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
"Aceitei. É uma forma de
contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil", disse Zago à
Folha, com seu característico sotaque de Birigüi, interior de São Paulo.
A posse do novo presidente deve ocorrer apenas no final de junho, mas o discurso
dele está afinado com as metas do MCT (Ministério da
Ciência e Tecnologia).
"O CNPq vai contribuir
para as políticas de regionalização no Brasil, de cooperação com os países da América do Sul, por exemplo, e
com a importante meta do
ministério de incrementar a
inovação tecnológica."
O ministro Sergio Resende
será o novo chefe de Zago. O
cientista, especialista em genômica e estudos com células-tronco adultas, vai ter
que pedir afastamento do
seu atual cargo, o de diretor
da Fundação Hemocentro
de Ribeirão Preto. "Mas as
minhas raízes estão aqui. E
preciso continuar com elas,
mesmo para saber o que está
ocorrendo na comunidade
científica", disse.
O CNPq é a principal agência federal de fomento à pesquisa científica nos diversos
níveis da pós-graduação. A
instituição comanda ainda
uma série de programas especiais. Entre eles, o Programa Antártico Brasileiro e os
Institutos do Milênio, grupos de pesquisa formados
para finalidades específicas.
"O Proantar é muito importante e está sendo muito
bem conduzido", disse Zago.
Para o novo presidente do
CNPq, as pesquisas brasileiras no continente gelado
precisam continuar. "Os Institutos do Milênio, por enquanto, também estão com
os recursos garantidos."
Zago vai ocupar o posto de
Erney de Camargo, que ficou
mais de quatro anos na presidência do CNPq.
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