São Paulo, sábado, 19 de maio de 2007

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Médico Marco Antônio Zago assume o CNPq

EDUARDO GERAQUE
DA REPORTAGEM LOCAL

O médico Marco Antônio Zago, 61, da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, aceitou a missão de dirigir o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
"Aceitei. É uma forma de contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil", disse Zago à Folha, com seu característico sotaque de Birigüi, interior de São Paulo.
A posse do novo presidente deve ocorrer apenas no final de junho, mas o discurso dele está afinado com as metas do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia).
"O CNPq vai contribuir para as políticas de regionalização no Brasil, de cooperação com os países da América do Sul, por exemplo, e com a importante meta do ministério de incrementar a inovação tecnológica."
O ministro Sergio Resende será o novo chefe de Zago. O cientista, especialista em genômica e estudos com células-tronco adultas, vai ter que pedir afastamento do seu atual cargo, o de diretor da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. "Mas as minhas raízes estão aqui. E preciso continuar com elas, mesmo para saber o que está ocorrendo na comunidade científica", disse.
O CNPq é a principal agência federal de fomento à pesquisa científica nos diversos níveis da pós-graduação. A instituição comanda ainda uma série de programas especiais. Entre eles, o Programa Antártico Brasileiro e os Institutos do Milênio, grupos de pesquisa formados para finalidades específicas.
"O Proantar é muito importante e está sendo muito bem conduzido", disse Zago. Para o novo presidente do CNPq, as pesquisas brasileiras no continente gelado precisam continuar. "Os Institutos do Milênio, por enquanto, também estão com os recursos garantidos."
Zago vai ocupar o posto de Erney de Camargo, que ficou mais de quatro anos na presidência do CNPq.


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