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Obras geram falta de arqueólogos no país
DO ENVIADO A PORTO VELHO
"Está faltando arqueólogo
no mercado. Arqueólogo
bom, então, nem se fala",
brinca Renato Kipnis, da empresa Scientia, ao comentar a
situação inusitada em que as
atuais grandes obras de infraestrutura estão colocando
o país.
Isso porque, para salvaguardar o possível patrimônio do passado brasileiro em
áreas que serão terraplenadas, inundadas por barragens ou afetadas de outras
maneiras, a legislação determina que operações de salvamento arqueológico sejam
realizadas antes.
Como qualquer outra obra
pública, esses ações de arqueologia "preventiva" ou
"de contrato" são licitadas.
Em Santo Antônio, a licitação foi vencida pela Scientia,
que também foi escolhida
para trabalhos em Aripuanã
(MT) e num punhado de outros locais Amazônia afora.
A ideia é que todo o acervo
obtido na operação, tanto arqueológico quanto paleontológico (envolvendo restos de
animais extintos, como preguiças-gigantes e mastodontes, por exemplo), fique sob
os cuidados da Universidade
Federal de Rondônia.
A instituição já conta com
um recém-criado curso de
graduação em arqueologia.
Alunos da universidade já
utilizaram as escavações na
vila de Santo Antônio como
sítio-escola.
(RJL)
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