São Paulo, terça-feira, 19 de outubro de 2010

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Obras geram falta de arqueólogos no país

DO ENVIADO A PORTO VELHO

"Está faltando arqueólogo no mercado. Arqueólogo bom, então, nem se fala", brinca Renato Kipnis, da empresa Scientia, ao comentar a situação inusitada em que as atuais grandes obras de infraestrutura estão colocando o país.
Isso porque, para salvaguardar o possível patrimônio do passado brasileiro em áreas que serão terraplenadas, inundadas por barragens ou afetadas de outras maneiras, a legislação determina que operações de salvamento arqueológico sejam realizadas antes.
Como qualquer outra obra pública, esses ações de arqueologia "preventiva" ou "de contrato" são licitadas. Em Santo Antônio, a licitação foi vencida pela Scientia, que também foi escolhida para trabalhos em Aripuanã (MT) e num punhado de outros locais Amazônia afora.
A ideia é que todo o acervo obtido na operação, tanto arqueológico quanto paleontológico (envolvendo restos de animais extintos, como preguiças-gigantes e mastodontes, por exemplo), fique sob os cuidados da Universidade Federal de Rondônia.
A instituição já conta com um recém-criado curso de graduação em arqueologia. Alunos da universidade já utilizaram as escavações na vila de Santo Antônio como sítio-escola. (RJL)


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