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POLÍTICA CIENTÍFICA
CNPq muda site para tentar evitar fraudes em currículos
RAFAEL GARCIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico)
implantou mudanças em sua
base de currículos online, a
Plataforma Lattes, para aumentar a segurança do sistema. A medida visa impedir a
criação de currículos fictícios e outros tipos de fraude.
Agora, para se registrar no
site da plataforma (http://lattes.cnpq.br), o pesquisador deverá fornecer número
de CPF e responder a questões de segurança, como revelar o nome da mãe. O dado
será checado automaticamente na Receita Federal.
Outra inovação do sistema
será a sua integração direta
com o banco de dados internacional do ISI (Instituto para Informação Científica).
Quando o pesquisador listar
artigos publicados num periódico indexado por essa
entidade -que inclui as revistas científicas mais importantes- o sistema fará
uma verificação automática
da validade da informação.
"Às vezes o pesquisador
tem um artigo que ainda não
foi aceito para publicação,
mas diz no currículo que foi
aceito", diz Antonio Martins
Figueiredo Neto, integrante
da comissão do CNPq que
cuida do Lattes. "Isso, agora
não dá mais para fazer, quando é revista indexada."
Delitos mais graves, porém, continuarão a ser avaliados pela comissão. "Se a
pessoa diz que tem mestrado
e não tem, alguém que sabe
disso pode nos comunicar, e
tomaremos providências
que incluem a suspensão da
divulgação do currículo", diz.
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