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Frustrações científicas são recorrentes
DA REPORTAGEM LOCAL
A equipe da Uerj (Universidade Federal do Rio de Janeiro) já coleciona duas frustrações científicas apesar do
sucesso obtido na Missão
Centenário, no ano passado.
"Em dezembro de 2002,
durante o lançamento do VS-30, um foguete semelhante
ao lançado anteontem, o resultado foi o mesmo", lembra
o pesquisador Heitor Evangelista, da Uerj.
A carga útil também se
perdeu após o lançamento,
feito com sucesso.
"Na verdade, tudo acaba
sendo um aprendizado. Agora, já sabemos que para a
próxima vez, precisaremos
investir mais em telemetria
[envio de informações de
forma remota], para correr
menos riscos", disse Evangelista. "Com essa medida, teremos pelo menos 50% a
mais de segurança".
O caso do grupo do Rio de
Janeiro não é o único. Com a
falha da missão do VSB-30,
anteontem, o grupo da FEI
(Fundação Educacional Inaciana) também ficou sem o
resultado de um experimento com biomoléculas, que seriam analisadas após sofrer
reações no espaço.
"Apenas uma parte do experimento funcionou", afirma Marco Antônio Assis de
Melo, professor do departamento de Engenharia Elétrica da FEI. "A temperatura da
reação nós conseguimos obter de forma totalmente correta", explica o pesquisador.
Isso porque, diz Melo, havia um dispositivo pronto
para transmitir os dados de
temperatura via telemetria.
"Mas a reação química mesmo foi perdida", disse.
(EG)
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