São Paulo, sábado, 21 de julho de 2007

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Frustrações científicas são recorrentes

DA REPORTAGEM LOCAL

A equipe da Uerj (Universidade Federal do Rio de Janeiro) já coleciona duas frustrações científicas apesar do sucesso obtido na Missão Centenário, no ano passado.
"Em dezembro de 2002, durante o lançamento do VS-30, um foguete semelhante ao lançado anteontem, o resultado foi o mesmo", lembra o pesquisador Heitor Evangelista, da Uerj.
A carga útil também se perdeu após o lançamento, feito com sucesso.
"Na verdade, tudo acaba sendo um aprendizado. Agora, já sabemos que para a próxima vez, precisaremos investir mais em telemetria [envio de informações de forma remota], para correr menos riscos", disse Evangelista. "Com essa medida, teremos pelo menos 50% a mais de segurança".
O caso do grupo do Rio de Janeiro não é o único. Com a falha da missão do VSB-30, anteontem, o grupo da FEI (Fundação Educacional Inaciana) também ficou sem o resultado de um experimento com biomoléculas, que seriam analisadas após sofrer reações no espaço.
"Apenas uma parte do experimento funcionou", afirma Marco Antônio Assis de Melo, professor do departamento de Engenharia Elétrica da FEI. "A temperatura da reação nós conseguimos obter de forma totalmente correta", explica o pesquisador.
Isso porque, diz Melo, havia um dispositivo pronto para transmitir os dados de temperatura via telemetria. "Mas a reação química mesmo foi perdida", disse. (EG)


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