DA REDAÇÃO

A América do Sul, em particular o Brasil e as Guianas, está em posição privilegiada para ver o último eclipse solar deste ano, nas primeiras horas do dia de hoje. A maior parte do país poderá ver a sombra da Lua cobrindo parcialmente o disco solar, num espetáculo que começa logo após o nascer do sol.
O "espetáculo", aliás, não será tão espetacular assim. O eclipse de amanhã será apenas parcial e terá seu ocultamento máximo no meio do oceano Atlântico. Moradores das regiões Norte (exceto Acre e oeste do Amazonas) e Nordeste verão cerca de 70% do disco solar coberto. A pior visibilidade será no Sul: apenas 14% de ocultamento em Porto Alegre.
O fenômeno é chamado de eclipse anular. Ele acontece quando a Lua se coloca entre o Sol e a Terra, mas está distante demais daqui para que sua sombra cubra totalmente o Sol (veja quadro abaixo). Portanto, a variação de luminosidade será pequena demais para ser perceptível aos desavisados.

Cuidado com os olhos
Os astrônomos não recomendam olhar eclipses solares com filmes fotográficos velados. Filtros considerados seguros são máscaras de soldador. Quem tiver binóculos ou uma luneta pode usar esses instrumentos sobre um tripé para projetar a imagem do Sol sobre um cartão ou folha de papel branco, com um papelão ou cartolina pretos em volta do equipamento para fazer sombra e aumentar o contraste. Jamais olhe diretamente para o Sol através do instrumento.


Texto Anterior: Ibirapuera reabre seu planetário com nova tecnologia
Índice