São Paulo, terça-feira, 23 de novembro de 2010

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Conta só fecha com sequestro de carbono

DE BRASÍLIA

Para chegar mais perto do almejado teto de 2ºC no aquecimento global, os países terão de adotar o que o relatório chama de "cumprimento estrito de metas condicionais".
Ou seja, das reduções que alguns países dizem que farão se outros fizerem- a UE, por exemplo, se compromete a passar de 20% para 30% de corte em relação a 1990 se os EUA também avançarem nas suas metas.
O "gap", neste caso, seria de "apenas" 5 bilhões de toneladas.
Segundo Suzana Kahn Ribeiro, a única forma de fechar o buraco é aumentar não só a ambição, como também as chamadas "emissões negativas", ou seja, o sequestro maciço de carbono para compensar emissões industriais e também de energia.
Ela vê nisso uma oportunidade para o Brasil, no setor de plásticos verdes (produzidos a partir de biomassa), por exemplo.
Apesar da mensagem desalentadora, a ONU deverá usar o documento para enxergar a metade cheia do copo: afinal, o cumprimento estrito dos compromissos deixaria o planeta com 60% do caminho andado para evitar o aquecimento exagerado. (CA)


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